Dom de Deus para a Igreja
2 de Fevereiro de 2018
Rio de Janeiro (Sexta-feira, 02-02-2018, Gaudium Press) Todos os anos, desde o ano de 1997, no dia 02 de fevereiro, dia em que se celebra a festa litúrgica da Apresentação do Senhor, temos a Jornada Mundial da Vida Consagrada, instituída pelo Papa São João Paulo II. A Igreja recorda-se nesse dia o serviço generoso de milhares de fiéis consagrados e consagradas que no mundo inteiro acolhem o dom da vocação com alegria e disponibilidade nos múltiplos carismas comprometendo-se a construir e a testemunhar o Reino de Deus. O estilo e carisma dessa vida vai se renovando com o decorrer dos anos, mas tanto os de antiga tradição, como das novas tradições, só encontraremos luz para compreender na graça e na ação de Deus na vida de uma pessoa.
Ao longo dos séculos, nunca faltaram homens e mulheres que, sentindo-se chamados por Deus, escolheram este caminho para seguir Cristo, para se dedicarem a Ele com generosidade, abnegação e de coração "indiviso". Deixando tudo, como os Apóstolos, para estar com Cristo e colocar-se, com Ele, a serviço de Deus e dos irmãos. Contribuem assim para manifestar o mistério e a missão da Igreja neste mundo dilacerado pelas discórdias e manchado pelo pecado, graças aos múltiplos carismas de vida espiritual e apostólica que o Espírito Santo lhes inspirava e deste modo concorrem também para renovar a sociedade.
Os consagrados e consagradas lembram à Igreja toda, que a vida espiritual é o fundamento da vida cristã e não algo acessório. A Vida Consagrada, por sua origem divina não é fruto de projetos humanos, mas sim da vontade de Deus. É, portanto, um dom é dado à Igreja (LG 43). À Igreja cabe a responsabilidade de reconhecer, respeitar e zelar por este dom (LG 45).
É verdade que a primeira e primordial consagração da pessoa é aquela que se dá em virtude do sacramento do Batismo. Porém, os membros dos institutos de vida consagrada adquirem na Igreja uma específica condição jurídica subjetiva, uma forma estável de viver. Esta especificidade está radicada numa nova consagração, acrescentada à consagração batismal: estão entregues a Deus por um novo e peculiar título, expressão tomada da Constituição Lumen gentium (LG44). Esta nova consagração comporta um valioso testemunho público do caráter escatológico da Igreja. Tudo isso se realiza através de dois fatores essenciais: a) a profissão formal coram Ecclesia dos três conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência; b) a assunção desta obrigação mediante votos, ou outros vínculos sagrados teologicamente semelhantes aos votos (LG 44) como podem ser juramentos, promessas, etc. Os demais elementos - como a vida comum e a separação do mundo - não integram o conceito genérico de instituto de vida consagrada porque, caso contrário, este não seria aplicável aos institutos seculares (Cf. cânones 607 e 714).
Ao longo dos séculos, nunca faltaram homens e mulheres que, sentindo-se chamados por Deus, escolheram este caminho para seguir Cristo, para se dedicarem a Ele com generosidade, abnegação e de coração "indiviso". Deixando tudo, como os Apóstolos, para estar com Cristo e colocar-se, com Ele, a serviço de Deus e dos irmãos. Contribuem assim para manifestar o mistério e a missão da Igreja neste mundo dilacerado pelas discórdias e manchado pelo pecado, graças aos múltiplos carismas de vida espiritual e apostólica que o Espírito Santo lhes inspirava e deste modo concorrem também para renovar a sociedade.
Os consagrados e consagradas lembram à Igreja toda, que a vida espiritual é o fundamento da vida cristã e não algo acessório. A Vida Consagrada, por sua origem divina não é fruto de projetos humanos, mas sim da vontade de Deus. É, portanto, um dom é dado à Igreja (LG 43). À Igreja cabe a responsabilidade de reconhecer, respeitar e zelar por este dom (LG 45).
É verdade que a primeira e primordial consagração da pessoa é aquela que se dá em virtude do sacramento do Batismo. Porém, os membros dos institutos de vida consagrada adquirem na Igreja uma específica condição jurídica subjetiva, uma forma estável de viver. Esta especificidade está radicada numa nova consagração, acrescentada à consagração batismal: estão entregues a Deus por um novo e peculiar título, expressão tomada da Constituição Lumen gentium (LG44). Esta nova consagração comporta um valioso testemunho público do caráter escatológico da Igreja. Tudo isso se realiza através de dois fatores essenciais: a) a profissão formal coram Ecclesia dos três conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência; b) a assunção desta obrigação mediante votos, ou outros vínculos sagrados teologicamente semelhantes aos votos (LG 44) como podem ser juramentos, promessas, etc. Os demais elementos - como a vida comum e a separação do mundo - não integram o conceito genérico de instituto de vida consagrada porque, caso contrário, este não seria aplicável aos institutos seculares (Cf. cânones 607 e 714).
Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/92929#ixzz55zfSRkRC
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