Segundo ACI/EWTN Noticias (20/08/15), o Cristianismo cresce
rapidamente na China. Esse acontecimento poderia ser devido a compenetração da
fé e os avanços tecnológicos atuais.
Rodney
Stark, reputado sociólogo, afirmou que o número de cristãos na China está
crescendo em média uma taxa de 7% anualmente.
Stark,
codiretor do Instituto de Estudos de Religião da Universidade de Baylor,
produziu junto com Xiuhua Wang o relatório: “Uma estrela no Oriente. O
crescimento do cristianismo na China”.
Ambos os
autores apontam que em 1980 haviam 10 milhões de cristãos na República Popular
da China e que em 2007 estes alcançaram os 60 milhões. Com uma taxa de 7%,
atualmente, os cristãos na China são aproximadamente quase 100 milhões.
Stark e Wang
atribuem este crescimento ao número de conversões entre pessoas com um grau de
educação alto, e estes experimentam a “incongruência cultural” entre a cultura
tradicional asiática e a modernidade tecnológica e industrial. Algo que
evidencia uma carência espiritual a qual o Cristianismo pode responder.
Os
intelectuais chineses, explica Stark ao Grupo ACI, “estão seguros de que devem
olhar para o Ocidente para compreender o mundo no qual vivemos. As religiões
orientais não encaixam no mundo moderno atual e por isso é necessário olhar
para o Ocidente para encontrar filosofias e religiões que assim o façam. Isto é
algo muito interessante”.
Religiões
como o taoísmo, o confucionismo e o budismo são, na opinião de Stark,
“antiprogressistas. Estas religiões proclamam que o mundo está em decadência
depois de um passado glorioso e devemos olhar para trás e não para diante.
Nenhuma delas admite que somos capazes de entender algo do universo – porque
este é algo sobre o qual meditamos, não sobre o qual mostramos uma teoria, como
fazem os físicos. Isto não está de acordo com o mundo no qual os chineses vivem
no seu dia a dia”.
“A sociedade
industrial, e a ciência apoiada nela, não podem ser adaptadas nessas visões
religiosas”, assegura Stark.
“Mas a
pergunta de que significa o mundo e de como viver nele continua presente, por
isso existe um grande motor na cristianização da China e isso responde às
perguntas dos chineses com alto grau de educação que são os mais propensos a
converter-se”.
A expansão
do Cristianismo na China, assegura, foi possível apesar do “pior tempo de
perseguição religiosa” na revolução cultural de Mao Zedong entre os anos 1960 e
1970, porque “foi um processo de conversão invisível, o qual o governo não
podia ver”.
Segundo
Stark, a conversão religiosa acontece sobretudo através das redes sociais e por
isso é “invisível” ao governo. Pois este explica que os chineses que vivem em
áreas rurais são mais propensos que os habitantes das cidades, porque seus
vínculos sociais são mais fortes e por isso o cristianismo é transmitido mais
facilmente.
As pessoas
não estão acostumadas a fazer parte de grupos de evangelização itinerante, mas
“as pessoas conhecem e interiorizam de uma forma muito mais tranquila”.
Por Carl
Bunderson
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Acesse nosso programa semanal de rádio na Rádio Comunitária Caiense, das 12h30min às 14 horas e viva momentos de oração e alegria. A Rádio Comunitária Caiense fica na frequência 87.5 e você pode acessar o programa pelo computador, no site http://www.rcc.fm.br/! Esperamos você! Entre em contato pelo telefone também: (51) 3635-3152.