sexta-feira, 2 de março de 2018

Extraordinário testemunho de uma peregrina brasileira


Um acontecimento durante a subida à Colina das Aparições, durante a minha estada em Medjugorje (n.: outubro de 1995),  marcou-me de maneira inesquecível e maravilhosa. 

Logo no início da subida, eu, de mãos dadas com minha filha, comecei a me sentir mal: uma crise de angina me sufocava. A dor, como que prestes a explodir meu peito, tirava o ar. Eu sentia dor, sede e falta de ar. O calor  era intenso e eu transpirava a ponto de sentir a roupa colada ao corpo. E mais: eu mancava devido a uma fratura no pé esquerdo, não consolidada por causa da osteoporose. Andar era quase impossível, mal me mantinha de pé.
Sentei-me em uma pedra e, chorando, pedi à minha filha que continuasse sem mim. Eu a esperaria ali até a volta do grupo que subia rezando. Mas ela insistia para que eu continuasse. 

Nesse momento, surgiu uma senhora vestida como as camponesas da região e, tomando-me com carinho e levemente pelo pulso esquerdo, levou-me por sobre as altas pedras que cobrem o morro. Eu não conseguia entender, pois andávamos sobre espinheiros e sobre as pedras maiores, evitadas pelos demais. Via-me caminhando ali como se fosse sobre uma passadeira solene, porém mais rápido que os demais peregrinos. Nada me machucava. As vestes da Senhora passavam sobre a ramagem de espinheiros, mas não se rasgavam. Inundada por uma imensa alegria, eu chorava. Era um choro de esvaziamento. Não conseguia pronunciar uma só palavra, mas conversava com ela em pensamento.

Ao chegarmos frente ao painel representando o 3º Mistério Gozoso, descemos das pedras e Ela colocou-me voltada para o painel, dizendo-me, sem palavras: “Olhe!”. Sorriu e desapareceu. Procurei, mas não havia ninguém, pois subimos tão rapidamente que deixamos todos para trás. Não havia mais dor, nem sede, nem calor. Era como se uma brisa muito fresca soprasse sobre mim e alguém tivesse me dado um copo de água.

Quando minha filha chegou com o grupo, chorando, disse-me: “Mamãe, eu vi Nossa Senhora carregando você!”
Só percebi que não mais mancava quando cheguei ao hotel e minha irmã falou: “Líbia, você não está mais mancando!”

Não tive mais problemas com a saúde. Tive dificuldades em relatar este acontecimento, mas a Mãe Querida, Rainha da Paz, sabe o quanto A amo. Obrigado, Mãe! Sua filha. (Líbia Cerise - Goiânia-GO)

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