Sexta-feira, dia 02 de Fevereiro de 2018
Apresentação do Senhor, festa.
Festa da Igreja : Apresentação do Senhor (ofício próprio)Nossa Senhora da Candelária
São Sofrónio de Jerusalém : «Eu vim como a luz ao mundo, para que todo aquele que crê em Mim não permaneça nas trevas» (Jo 12,46)
Livro de Malaquias 3,1-4.
Assim fala o Senhor Deus: "Vou enviar o meu mensageiro, para preparar o caminho diante de Mim. Imediatamente entrará no seu templo o Senhor a quem buscais, o Anjo da Aliança por quem suspirais. Ele aí vem - diz o Senhor do Universo -.
Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda, quem resistirá quando Ele aparecer? Ele é como o fogo do fundidor e como a lixívia dos lavandeiros.
Sentar-Se-á para fundir e purificar: purificará os filhos de Levi, como se purifica o ouro e a prata, e eles serão para o Senhor os que apresentam a oblação segundo a justiça.
Então a oblação de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor, como nos dias antigos, como nos anos de outrora.
Mas quem poderá suportar o dia da sua vinda, quem resistirá quando Ele aparecer? Ele é como o fogo do fundidor e como a lixívia dos lavandeiros.
Sentar-Se-á para fundir e purificar: purificará os filhos de Levi, como se purifica o ouro e a prata, e eles serão para o Senhor os que apresentam a oblação segundo a justiça.
Então a oblação de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor, como nos dias antigos, como nos anos de outrora.
Livro de Salmos 24(23),7.8.9.10.
Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória.
Quem é esse Rei da glória?
O Senhor forte e poderoso,
o Senhor poderoso nas batalhas.
Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória.
Quem é esse Rei da glória?
O Senhor dos Exércitos,
é Ele o Rei da glória.
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória.
Quem é esse Rei da glória?
O Senhor forte e poderoso,
o Senhor poderoso nas batalhas.
Levantai, ó portas, os vossos umbrais,
alteai-vos, pórticos antigos,
e entrará o Rei da glória.
Quem é esse Rei da glória?
O Senhor dos Exércitos,
é Ele o Rei da glória.
Evangelho segundo S. Lucas 2,22-40.
Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, para O apresentarem ao Senhor,
como está escrito na Lei do Senhor: "Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor",
e para oferecerem em sacrifício um par de rolas ou duas pombinhas, como se diz na Lei do Senhor.
Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele.
O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria antes de ver o Messias do Senhor;
e veio ao templo, movido pelo Espírito. Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito,
Simeão recebeu-O em seus braços e bendisse a Deus, exclamando:
Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo,
porque os meus olhos viram a vossa salvação,
que pusestes ao alcance de todos os povos:
luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo.
O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados com o que d'Ele se dizia.
Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: "Este Menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em Israel e para ser sinal de contradição;
- e uma espada trespassará a tua alma - assim se revelarão os pensamentos de todos os corações".
Havia também uma profetiza, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada
e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela e viúva até aos oitenta e quatro. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações.
Estando presente na mesma ocasião, começou também a louvar a Deus e a falar acerca do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
Entretanto, o Menino crescia e tornava-Se robusto, enchendo-Se de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele.
Comentário do dia:como está escrito na Lei do Senhor: "Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor",
e para oferecerem em sacrifício um par de rolas ou duas pombinhas, como se diz na Lei do Senhor.
Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem justo e piedoso, que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele.
O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria antes de ver o Messias do Senhor;
e veio ao templo, movido pelo Espírito. Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito,
Simeão recebeu-O em seus braços e bendisse a Deus, exclamando:
Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo,
porque os meus olhos viram a vossa salvação,
que pusestes ao alcance de todos os povos:
luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo.
O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados com o que d'Ele se dizia.
Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: "Este Menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em Israel e para ser sinal de contradição;
- e uma espada trespassará a tua alma - assim se revelarão os pensamentos de todos os corações".
Havia também uma profetiza, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada
e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela e viúva até aos oitenta e quatro. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações.
Estando presente na mesma ocasião, começou também a louvar a Deus e a falar acerca do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
Entretanto, o Menino crescia e tornava-Se robusto, enchendo-Se de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele.
São Sofrónio de Jerusalém (?-639), monge, bispo
Homilia para a festa das luzes
Vamos ao encontro de Cristo, todos nós que veneramos o seu mistério com fervor, avancemos para Ele de todo o coração. Que todos, sem exceção, participem neste encontro, levando as suas luzes. Se os nossos círios dão semelhante luz, é para mostrar o esplendor divino daquele que vem, daquele que faz resplandecer o universo e o mundo com uma luz eterna, que afasta as trevas do mal. É também, e sobretudo, para manifestar com que esplendor de alma devemos ir ao encontro de Cristo. Com efeito, tal como a Mãe de Deus, a Virgem puríssima, trouxe nos seus braços a luz verdadeira, para ir ao encontro «daqueles que se encontravam nas trevas» (Is 9,1; Lc 1,79), assim também nós, iluminados pelos seus raios, e tendo na mão uma luz visível para todos, apressemo-nos a ir ao encontro de Cristo.
É evidente que, dado que a luz veio a este mundo (Jo 1,9) para iluminar os que estavam nas trevas, porque nos visitou a «luz do alto» (Lc 1,78), esse mistério é o nosso mistério. [...] Corramos, pois, todos juntos, vamos todos ao encontro de Deus. [...] Deixemo-nos iluminar por Ele, meus irmãos, tornemo-nos resplandecentes. Que nenhum de nós permaneça afastado desta luz, como se fosse um estrangeiro; que nenhum se obstine em permanecer mergulhado na noite. Pelo contrário, avancemos para a claridade; caminhemos, iluminados, ao seu encontro, e recebamos, com o velho Simeão, esta luz gloriosa e eterna. Com ele exultemos de todo o coração e cantemos um hino de ação de graças a Deus, Pai da luz (Tg 1,17), que nos enviou a claridade verdadeira, para nos tirar das trevas e nos tornar resplandecentes.
Graças a Cristo, também nós vimos salvação de Deus, que Ele preparou «em favor de todos os povos», e que manifestou para «glória de Israel» (Lc 2,30-32). E também nós fomos libertados da noite do nosso pecado, como Simeão o foi dos laços da vida presente, ao ver Cristo.
É evidente que, dado que a luz veio a este mundo (Jo 1,9) para iluminar os que estavam nas trevas, porque nos visitou a «luz do alto» (Lc 1,78), esse mistério é o nosso mistério. [...] Corramos, pois, todos juntos, vamos todos ao encontro de Deus. [...] Deixemo-nos iluminar por Ele, meus irmãos, tornemo-nos resplandecentes. Que nenhum de nós permaneça afastado desta luz, como se fosse um estrangeiro; que nenhum se obstine em permanecer mergulhado na noite. Pelo contrário, avancemos para a claridade; caminhemos, iluminados, ao seu encontro, e recebamos, com o velho Simeão, esta luz gloriosa e eterna. Com ele exultemos de todo o coração e cantemos um hino de ação de graças a Deus, Pai da luz (Tg 1,17), que nos enviou a claridade verdadeira, para nos tirar das trevas e nos tornar resplandecentes.
Graças a Cristo, também nós vimos salvação de Deus, que Ele preparou «em favor de todos os povos», e que manifestou para «glória de Israel» (Lc 2,30-32). E também nós fomos libertados da noite do nosso pecado, como Simeão o foi dos laços da vida presente, ao ver Cristo.
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