Sinopse: Holly Berenson (Katherine Heigl) e Eric Messer (Josh Duhamel) se conhecem, mas o primeiro encontro deles é um verdadeiro desastre. A única coisa que eles têm em comum é a paixão pela afilhada Sophie (Alexis Clagett/Brynn Clagett). Só que um acidente fatal deixou a menina órfã dos pais e a dupla foi designada para cuidar da pequenina. Obrigados a permanecerem juntos para cuidar dela, eles enfrentam as dificuldades típicas de quem passa a ser pai e mãe de uma hora para outra e começam a se entender melhor.
Você já passou por alguma situação em que disse: “só por Jesus que eu faço isso…” ou então: “só Jesus mesmo para me fazer estar com tal pessoa”? Pois é. Realmente só Jesus para nos fazer passar por determinadas coisas, e é sabendo das nossas fraquezas que Ele cria estas ocasiões para que possamos vencer as nossas próprias indiferenças em relação a algo ou alguém.
O filme trata do convívio entre Holly e Messer, que não se dão bem, mas precisam aprender a lidar um com o outro para, juntos, tomarem conta da afilhada Sophie. Nesse aspecto, a mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2017 se encaixa perfeitamente, quando através da parábola do homem rico e Lázaro ele diz que precisamos ver o outro como um dom:
“A justa relação com as pessoas consiste em reconhecer, com gratidão, o seu valor. O próprio pobre à porta do rico não é um empecilho fastidioso, mas um apelo a converter-se e mudar de vida. O primeiro convite que nos faz esta parábola é o de abrir a porta do nosso coração ao outro, porque cada pessoa é um dom, seja ela o nosso vizinho ou o pobre desconhecido. (…) Cada vida que se cruza conosco é um dom e merece aceitação, respeito, amor. A Palavra de Deus ajuda-nos a abrir os olhos para acolher a vida e amá-la, sobretudo quando é frágil”.
Mais uma vez, é preciso voltar à mesma tecla: o amor é uma escolha! Não adianta achar que o amor é um mero sentimento ou aquilo que demonstramos somente a pessoas caras a nós. Decidir-se por algo implica aceitar de bom grado todas as suas bênçãos e renúncias, assim como Holly e Messer precisaram fazer por causa da afilhada.
Foi movido por este amor de decisão que eles escolheram “aguentar” um ao outro, para que Sophie continuasse tendo uma família e, a partir daí, foram se percebendo como um ‘dom’.
O interessante do filme é ir notando a mudança nas posturas de cada um, o que nos mostra que ao abrirmos o nosso coração, como nos pede o Papa, vamos descobrindo o quanto alguém pode ser muito mais do que nossos julgamentos pré-concebidos podem dizer. Se não fosse por Sophie, provavelmente eles jamais se aproximariam, mas acasos só são acasos para nós. Para Deus, sempre faz parte do plano.
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