Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, um garotinho fica devastado quando seu pai é obrigado a deixar a família a partir para a guerra. Acreditando ter poderes especiais, ele desenvolve um plano para trazer o seu pai de volta ao lar.
Dirigido por Alejandro Monteverde e produzido por Eduardo Verástegui, com auxílio de Roma Downey e Mark Burnett, produtores da série “A Bíblia” e do filme “Filho de Deus”, o longa faz recordar o clássico “A vida é bela”, pelo fato de tratar a guerra de forma bastante lúdica. Com uma excelente fotografia e acertos no elenco -com destaque para o católico David Henrie-, “Little Boy” traz para nós uma mensagem de fé e esperança estritamente ligadas ao Ano Santo que vivemos na Igreja.
Com altura bem inferior aos garotos da sua idade, o menino Pepper vive uma relação de amizade e companheirismo muito forte com seu pai, onde toda brincadeira culminava com a pergunta “Você acredita que pode fazer isso?”, “sim, eu acredito!”, respondia o filho. Para o garoto, não havia motivos para ter medo, pois aquele que lhe dava segurança sempre estava lá. Mas eis que os Estados Unidos enviam soldados para lutar na Segunda Guerra Mundial e o pai de Pepper precisa cumprir seu papel de cidadão. A partir daí, seu mundo desaba.
Como terminar a guerra? Como fazê-lo voltar? Questionamentos que começam a ser respondidos durante uma homilia. Ao escutar do padre que quem tem fé do tamanho de um grão de mostarda pode mover montanhas, Pepper descobre que este é o caminho. Mas para uma criança que acredita piamente em herois de quadrinhos, a ideia parece ser literal, e a tentativa frustrada de ganhar poderes com um grão em mãos começa a desapontá-lo.
O pensamento de Pepper muda depois de uma conversa com o sacerdote. E é importante notarmos na figura dele a sensibilidade e pastoreio para com a criança, estimulando a fé mediante sua visão de mundo. E para incentivar o garoto a viver a fé de forma concreta, o entrega uma “antiga lista”, que reúne nada mais nada menos que obras de misericórdia corporais a serem realizadas, sendo elas: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, dar abrigo aos peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos e enterrar os mortos. Mas não apenas isso, para completá-las, Pepper teria que pedir ajuda ao “japonês da cidade”, figura que todos rejeitavam pelo fato dos nipônicos e norte-americanos estarem em guerra no momento.
As obras de misericórdia consistem em um movimento de ‘sair-se de si mesmo em direção ao outro’, e sobre isso o padre Antônio Furtado, Consagrado da Comunidade de Vida, explica que muitas vezes temos dificuldades em realizar determinada obra não porque ela é complicada de ser vivida, mas porque nós não queremos sair da nossa zona de conforto e buscar o outro. Este é exatamente o sentimento que brota em Pepper; para ele, é impossível se aproximar de um ‘inimigo’, quem dirá pedir ajuda.
Aí reside a bela mensagem do longa, contemplarmos o amadurecimento de Pepper em relação às pessoas e, principalmente, à fé. Como ele, muitas vezes temos dificuldades, tudo parece ser em vão ou queremos desistir. Mas, quando nos decidimos por Deus, quando temos a confiança de que Ele nos dá dificuldades para que possamos crescer na fé, somos mais felizes.
Na Bula de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Misericordiae Vultus, o Papa Francisco exorta:
“É meu vivo desejo que o povo cristão reflicta, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina. A pregação de Jesus apresenta-nos estas obras de misericórdia, para podermos perceber se vivemos ou não como seus discípulos.“
Que “Little Boy” seja mais uma inspiração para buscarmos viver o que Jesus nos pede e que, como Igreja, somos chamados a viver com ainda mais intensidade e piedade neste Ano Santo.
Ficha técnica:
Gênero: Drama
Direção: Alejandro Monteverde
Roteiro: Alejandro Monteverde, Pepe Portillo
Elenco: Abraham Benrubi, Ali Landry, Ben Chaplin, Brian Hatch, Candice Azzara, Cary-Hiroyuki tagawa, David Henrie, Eduardo Verástegui, Emily Watson, Jakob Salvati, Kaiser Johnson, Kelly Greyson, Kevin James, Michael Rapaport, Ted Levine, Toby Huss, Tom Wilkinson
Produção: Alejandro Monteverde, Leo Severino
Trilha Sonora: Mark Foster, Stephan Altman
Duração: 106 min.
Ano: 2015
País: Estados Unidos / México
Distribuidora: Televisa
Estúdio: Metanoia Films / Santa Fé Films
Classificação: 10 anos
Direção: Alejandro Monteverde
Roteiro: Alejandro Monteverde, Pepe Portillo
Elenco: Abraham Benrubi, Ali Landry, Ben Chaplin, Brian Hatch, Candice Azzara, Cary-Hiroyuki tagawa, David Henrie, Eduardo Verástegui, Emily Watson, Jakob Salvati, Kaiser Johnson, Kelly Greyson, Kevin James, Michael Rapaport, Ted Levine, Toby Huss, Tom Wilkinson
Produção: Alejandro Monteverde, Leo Severino
Trilha Sonora: Mark Foster, Stephan Altman
Duração: 106 min.
Ano: 2015
País: Estados Unidos / México
Distribuidora: Televisa
Estúdio: Metanoia Films / Santa Fé Films
Classificação: 10 anos
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