Homilia do Papa: O amor de Deus é sem medida
Nesta terça-feira, Francisco recordou que não é fácil, “com nossos critérios humanos", entender o amor de Deus
Roma, (ZENIT.org)
Deus sempre dá com abundância a sua graça aos homens que, por sua vez, "medem as situações", mas a compreensão da abundância do amor divino é fruto da graça. Esta foi a ideia central da homilia do Papa Francisco na Missa desta terça-feira celebrada na Capela da Casa Santa Marta.
“Este é o amor de Deus: sem medida”. Os critérios humanos, contudo, medem as situações com medidas pequenas, destacou o Papa depois de ler a passagem de São Paulo. A salvação trazida por Jesus, que supera a queda de Adão – explicou Francisco - é uma demonstração desta doação com abundância. E a salvação “é a amizade entre nós e Ele” - afirmou -.
"Como Deus dá, no caso da amizade, a nossa salvação? Como diz que dará a nós quando fazemos uma boa ação: uma medida boa, cheia, transbordante... isto sugere a abundância, palavra repetida três vezes nesta passagem. Deus dá na abundância até o ponto de dizer a Paulo: ‘onde avultou o pecado, superabundou a graça’. Este é o amor de Deus: sem medida”.
Sem medidas, como o pai da parábola evangélica, que todos os dias observa o horizonte para ver se seu filho decidiu voltar. “O coração de Deus – afirmou Francisco – não é fechado, é sempre aberto. E quando chegamos, como aquele filho, ele nos abraça e beija: É um Deus que festeja”.
“Deus não é mesquinho: Ele não conhece a mesquinhez. Ele dá tudo. Deus não fica parado: Ele olha e espera que nós nos convertamos. Deus é um Deus que sai: sai para procurar, busca cada um de nós. Todos os dias Ele nos procura, está nos procurando. Como já fez e já diz, na Parábola da ovelha perdida ou da dracma perdida: procura. É sempre assim”.
O Papa recordou que no céu, “se faz mais festa” por um só pecador que se converte que para cem que permanecem justos. No entanto, "não é fácil, com nossos critérios humanos”, pequenos e limitados, "entender o amor de Deus". Entende-se por uma "graça", como compreendeu – recordou Francisco – a freira de 84 anos, que andava pelos corredores do hospital falando, com um sorriso, sobre o amor de Deus aos doentes. Ela teve "o dom de entender este mistério”, esta superabundância do amor de Deus, que muitos não conseguem entender.
“É verdade, nós sempre temos o costume de medir as situações, as coisas, com medidas que possuímos, mas são medidas pequenas”, reiterou Francisco. “Por isso – concluiu o Papa - nos faria bem pedir ao Espírito Santo a graça de aproximarmo-nos pelo menos um pouco, para entendermos este amor e termos vontade de ser abraçados e beijados com a medida sem limites”.
“Este é o amor de Deus: sem medida”. Os critérios humanos, contudo, medem as situações com medidas pequenas, destacou o Papa depois de ler a passagem de São Paulo. A salvação trazida por Jesus, que supera a queda de Adão – explicou Francisco - é uma demonstração desta doação com abundância. E a salvação “é a amizade entre nós e Ele” - afirmou -.
"Como Deus dá, no caso da amizade, a nossa salvação? Como diz que dará a nós quando fazemos uma boa ação: uma medida boa, cheia, transbordante... isto sugere a abundância, palavra repetida três vezes nesta passagem. Deus dá na abundância até o ponto de dizer a Paulo: ‘onde avultou o pecado, superabundou a graça’. Este é o amor de Deus: sem medida”.
Sem medidas, como o pai da parábola evangélica, que todos os dias observa o horizonte para ver se seu filho decidiu voltar. “O coração de Deus – afirmou Francisco – não é fechado, é sempre aberto. E quando chegamos, como aquele filho, ele nos abraça e beija: É um Deus que festeja”.
“Deus não é mesquinho: Ele não conhece a mesquinhez. Ele dá tudo. Deus não fica parado: Ele olha e espera que nós nos convertamos. Deus é um Deus que sai: sai para procurar, busca cada um de nós. Todos os dias Ele nos procura, está nos procurando. Como já fez e já diz, na Parábola da ovelha perdida ou da dracma perdida: procura. É sempre assim”.
O Papa recordou que no céu, “se faz mais festa” por um só pecador que se converte que para cem que permanecem justos. No entanto, "não é fácil, com nossos critérios humanos”, pequenos e limitados, "entender o amor de Deus". Entende-se por uma "graça", como compreendeu – recordou Francisco – a freira de 84 anos, que andava pelos corredores do hospital falando, com um sorriso, sobre o amor de Deus aos doentes. Ela teve "o dom de entender este mistério”, esta superabundância do amor de Deus, que muitos não conseguem entender.
“É verdade, nós sempre temos o costume de medir as situações, as coisas, com medidas que possuímos, mas são medidas pequenas”, reiterou Francisco. “Por isso – concluiu o Papa - nos faria bem pedir ao Espírito Santo a graça de aproximarmo-nos pelo menos um pouco, para entendermos este amor e termos vontade de ser abraçados e beijados com a medida sem limites”.
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