Em Manaus, o
chanceler da Pontifícia Academia das Ciências falou da encíclica e do projeto
de desenvolvimento sustentável da tribo
Por Redação
Cidade do
Vaticano, 20 de Agosto de 2015 (ZENIT.org)
O forte
apelo do papa Francisco por uma "conversão ecológica" foi levado à
Amazônia por dom Marcelo Sánchez Sorondo, chanceler das Pontifícias Academias
das Ciências e das Ciências Sociais. No último domingo, 16 de agosto, ele
viajou à região para apresentar à comunidade indígena de Três Unidos a nova
encíclica do papa, Laudato Si’, bem como um projeto para o desenvolvimento sustentável
dos índios Kambeba.
A cerimônia foi aberta com a missa celebrada pelo padre missionário Sydney Dornelas numa pequena capela às margens do rio Cuieiras, a 60 km da área urbana de Manaus e dentro da área de preservação do Rio Negro. A belíssima região, como todas as outras da Amazônia, é ameaçada não só pela mudança climática, mas também por grandes e míopes interesses econômicos. Sorondo enfatizou o conceito de "ecologia integral" delineado por Francisco: "É bem conhecida a importância destes lugares para todo o planeta e para o futuro da humanidade. Ainda assim, estas florestas são queimadas ou derrubadas para aumentar as áreas de cultivo intensivo, fazendo com que, em poucos anos, incontáveis espécies sejam perdidas e partes da floresta sejam transformadas em áridos desertos". Os efeitos negativos do aquecimento global e da poluição difusa se manifestam principalmente na baixa qualidade de vida dos mais pobres, recordou ainda o prelado.
Sorondo sublinhou que a injustiça social e a degradação ambiental são os dois temas principais do documento do Santo Padre. "A essência do problema está no uso de combustíveis fósseis pela sociedade contemporânea. O desmatamento é uma parte deste problema". E as pessoas "que menos consomem esses combustíveis sofrem mais as consequências" da exploração ilógica e cega.
A mensagem do papa foi acolhida pelos nativos como um ato extraordinário, disse o superintendente da Fundação Amazonas Sustentável, Virgílio Viana: é um modo de "agradecer a todas as pessoas que, aqui, realmente cuidam da floresta".
Ainda em Manaus, acontece de 17 a 22 de agosto a reunião da comissão executiva da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), um ano após a sua fundação. Entre os temas da agenda estão as reflexões sobre a encíclica, que é ainda o foco de outra reunião de três dias, em Brasília, convocada pela comissão para a pastoral social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Este evento contará com painéis de discussão, palestras e debates sobre a conjuntura eclesial, política e econômica, além de informar sobre as principais atividades da Igreja católica nos diversos setores. Entre os objetivos, está a elaboração de um documento com as linhas de ação para o período 2015-2019.
A cerimônia foi aberta com a missa celebrada pelo padre missionário Sydney Dornelas numa pequena capela às margens do rio Cuieiras, a 60 km da área urbana de Manaus e dentro da área de preservação do Rio Negro. A belíssima região, como todas as outras da Amazônia, é ameaçada não só pela mudança climática, mas também por grandes e míopes interesses econômicos. Sorondo enfatizou o conceito de "ecologia integral" delineado por Francisco: "É bem conhecida a importância destes lugares para todo o planeta e para o futuro da humanidade. Ainda assim, estas florestas são queimadas ou derrubadas para aumentar as áreas de cultivo intensivo, fazendo com que, em poucos anos, incontáveis espécies sejam perdidas e partes da floresta sejam transformadas em áridos desertos". Os efeitos negativos do aquecimento global e da poluição difusa se manifestam principalmente na baixa qualidade de vida dos mais pobres, recordou ainda o prelado.
Sorondo sublinhou que a injustiça social e a degradação ambiental são os dois temas principais do documento do Santo Padre. "A essência do problema está no uso de combustíveis fósseis pela sociedade contemporânea. O desmatamento é uma parte deste problema". E as pessoas "que menos consomem esses combustíveis sofrem mais as consequências" da exploração ilógica e cega.
A mensagem do papa foi acolhida pelos nativos como um ato extraordinário, disse o superintendente da Fundação Amazonas Sustentável, Virgílio Viana: é um modo de "agradecer a todas as pessoas que, aqui, realmente cuidam da floresta".
Ainda em Manaus, acontece de 17 a 22 de agosto a reunião da comissão executiva da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), um ano após a sua fundação. Entre os temas da agenda estão as reflexões sobre a encíclica, que é ainda o foco de outra reunião de três dias, em Brasília, convocada pela comissão para a pastoral social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Este evento contará com painéis de discussão, palestras e debates sobre a conjuntura eclesial, política e econômica, além de informar sobre as principais atividades da Igreja católica nos diversos setores. Entre os objetivos, está a elaboração de um documento com as linhas de ação para o período 2015-2019.
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