segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Os Doze Passos do Cristão!


Primeiro Passo – Admitimos que éramos impotentes perante os efeitos de nossa separação de Deus , que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.

Ao pôr em prática este passo,  precisamos nos lembrar de que Deus, só Ele, é o todo-poderoso e faz todas as coisas com perfeição. Ao contrário de nós.
Do início ao fim da Bíblia, Deus nos mostra que somos impotentes em nós mesmos e que precisamos de sua intervenção e ajuda. O efeito da separação com  Deus é de impotência, descontrole, frustração, solidão, desamor. Sabemos que Deus nos deu a vida e almejamos fazer algo com ela. Com a nossa força e controle, a vida tem sido insatisfatória. Pensamos que podemos controlar nossas vidas, mas nossos esforços só nos trouxeram mágoas e decepções. Como um paciente que tenta operar-se a si mesmo, tentamos arrumar nossa vida por nós mesmos, mas esta arrumação só cria um dano ainda maior, não a cura. Para a maioria de nós, até a ideia de começar este programa parece estar fora do alcance. Tivemos tantas “cirurgias” fracassadas que estamos completamente desorientados. Tudo bem! Essa percepção é o início de nossa cura espiritual. Deus nos conduziu a este entendimento, pois é Sua tarefa dissipar as nossas ilusões, a nossa parte é admitir nossa impotência. 

“Tudo sem Deus é nada... Mas nada com Deus é tudo...”
                                          

   Oração!

Deus,
Ajuda-me a admitir que tens um plano para minha vida melhor do que o meu;
Ajuda-me a admitir o que não sei;
Ajuda-me a me soltar em Tuas mãos;
Ajuda-me a não temer minhas fraquezas..
mas enfrentá-las;
Ajuda-me a abandonar as minhas ilusões.
Senhor cura minhas feridas, perdoa os meus erros e conduze-me para o caminho da eterna bem-aventurança que escolheste para mim. Amém!!

“Posso, tudo posso, naquele que me fortalece... Nada nem ninguém no mundo vai me fazer desistir...”.
     
  Primeiro Princípio: "Ninguém dá o que não tem".
Pais vazios, filhos frágeis. Escrevia um jovem encarcerado a seus pais: “Porque vocês foram fracos no bem, eu fui forte no mal”. Pais despreparados, filhos desorientados.


  
                              Segundo Passo – Passamos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos poderia                          devolver-nos a sanidade.
Neste Passo, começamos a refletir sobre nosso Poder superior, lembrando sempre, que Deus realiza o impossível para nós. Restabelece e redime os cativos, os amedrontados, os fracos e os que perderam toda a esperança. No Primeiro Passo aprendemos e nos  colocamos no lugar certo para refletir o Segundo Passo. O lugar de impotência! Deus planta em  nós uma semente de recuperação e restauração em nossos corações impotentes e  como Maria concebeu em seu ventre Jesus sem intervenção humana, Deus não precisa de nossa ajuda, Ele age com o menor sinal de fé em nosso  coração – fé esta, que Ele nos concede. Nesta fé tornamo-nos capazes de trocar o que cremos ser certo pelo o que Deus crê que é certo; em vez de assumir o controle pessoal de nossa vida e destino e em confiar em nós mesmos, largamos nosso controle e confiamos apenas Nele, em vez de restabelecer em nós mesmos,  apenas confiamos nossa recuperação em Deus. Acreditamos muitas vezes que nos sentimos realmente sãos e salvos em nossos antigos padrões, hábitos e disfunção: em nosso velho cativeiro. Mas com a nossa  fé em Deus vamos estar certos de que Ele, Deus, nos ajudará a ver a sanidade na perspectiva divina;nos capacitará a abandonar velhos padrões de pensamentos e a confiar em seus caminhos. Meus irmãos, vamos crer apenas que Deus existe e é capaz de nos devolver a sanidade. Vamos responder sempre como Maria respondeu  ao anjo que lhe comunicou o plano de Deus para sua vida: “Faça-se tudo em mim segundo tua palavra (vontade)!”       
                                        
Oração:

Pai,
Creio que estou ao seu alcance.
Não quero controlar – te, mas quero crer em Ti,
Ressuscita-me desta loucura e “morte”,
 a qual me encontro agora.
Ajuda-me,  a lembrar sempre  que atuas em minha vida   e que Teu plano é bom;
Sei que me amas assim como sou,
Que me amas mesmo quando não amo a mim mesmo;
Senhor, fica comigo. Amém!!

Segundo princípio: “Os pais também são gente”.

     Isso quer dizer que os pais não são onipotentes; pelo contrário, devem aceitar suas imperfeições e devem perdoar a si próprios, sem perder sua autoridade, nem desanimar por causa dos problemas.

  
      Terceiro Passo – Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que o concebíamos.

O Terceiro Passo ajuda-nos a lembrar um aspecto muito importante da natureza divina: Deus não quer nos forçar a tomar decisão contra nossa vontade. Embora Sua vontade seja o melhor para nós, nem sempre estamos dispostos a aceitar esse fato. Precisamos de tempo...
Deus revelou a Noé seus planos de um grande dilúvio, depois deu 120 anos para que Noé aceitasse essa idéia. Revelou a Abraão Seu desejo de fazer uma grande nação com sua semente e esperou a maior parte da vida de Abraão antes de tornar Seu plano realidade. Revelou a Moisés Sua intenção de libertar os escravos hebreus do Egito, lhe deu quarenta anos no deserto como pastor para que se preparasse. Também Deus anunciou à Virgem  Maria seu propósito de fazer um salvador nascer de seu ventre, mas lhe deu trinta anos sendo mãe antes de que ela visse o Messias em seu filho. Todos estes santos  e heróis da fé tiveram de escolher a vontade de Deus, dia a dia. Nos períodos de espera e preparação, precisaram  lembrar-se sempre da promessa e do plano de Deus, e escolheram confiar. Nada foi imposto. Ofereceram-se a Deus como servos voluntários todos os dias.
Admitimos nossa impotência, viemos a acreditar que Deus pode devolver-nos à sanidade e, agora, precisamos decidir entregar nossa vontade e nossas vidas a Seus cuidados. Não tomaremos essa decisão só uma vez, mas todos os dias, muitas vezes por dia. Decidimos que nossa vontade é um modo de morte, mas quando decidimos escolher a vontade de Deus é um modo de vida.  
                                                                                                                                                       
Oração:
Deus dou-te minha vida. Guia-me...
Deus de misericórdia, ofereço-me a ti;
Pai celeste, dou-vos graças por me adotares;
Poderoso Deus, dou-te meus fardos...
Rogo-te que me dês teu descanso;
Jesus, sei que entendes minha luta e agradeço-te por também seres humano;
Deus, estou contente por deixar minha direção em tuas mãos. Mantém-me seguro!
Senhor, perdoa minha teimosia e meu medo.
Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu.                      Amém!!!
“ Tudo passa e passará, tem seu tempo e seu momento. Deus nos ama.. somos amados... pois Seu amor por nós é ETERNO!!!”



Terceiro princípio: “Os recursos dos pais são limitados”. 

Na verdade, os pais precisam ser ajudados com apreço, reconhecimento e atenção dos filhos, pois sofrem limitações econômicas, emocionais, éticas, religiosas.


Quarto  Passo – Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.                                                                            

         Ao pôr em prática o Quarto Passo, é bom nos lembrarmos deste fato importante: Deus conhece perfeitamente nossa natureza individual. Conhece nossos pecados, falhas, fraquezas e  nosso coração. E sabe que não podemos ver a nós mesmos sem sua ajuda. Assim, novamente em parceria com Deus, começamos a examinar nosso íntimo. Mas a questão é que não começamos nem terminamos este inventário moral sozinhos. Deus nos acompanha em cada passo do caminho, revela nossos defeitos e nossas falhas,  para que possamos vê-los e abandonar sua influência( dos defeitos e falhas). Então carrega o peso de nossos pecados  e defeitos, para não ficarmos sobre garregados pelas exigências deles(pecados e defeitos). Mas também nos ajuda a ver nossas forças.
          Hoje Deus indica nossas forças e  nossos talentos , quer  que os conheçamos e fiquemos à vontade com eles. Esta parte de “nossa viagem” promete lágrimas e dificuldades, bem como discernimentos e estímulos. Fiquemos na expectativa do Quarto Passo, pois nele nos vemos com ajuda de Deus , mas não tenhamos medo , lembremo-nos de que todos que estão perto de nós, em especial Deus, vêem nossas faltas e imperfeições há anos e agora chegou a hora de nós as vermos.
      
       Oração:
Deus, conceda-me a
Serenidade Necessária
 para aceitar as coisas 
que não posso modificar,
Coragem
para modificar aquelas que eu posso
E Sabedoria
 para distinguir uma das outras.
Amém!!

“ ...Pois Tu és o meu amparo o meu refugio,és a alegria de minh’alma.Só em Ti repousa a minha esperança
não vacilarei,nem mesmo na dor...
Quero seguir -Te até o fim..


      Quarto princípio: “Pais e filhos não são iguais”.

Aos pais cabe a obrigação de intervir, de estabelecer normas, de cobrar. Não podem abdicar de sua missão nem de sua autoridade. Os filhos devem respeito aos pais, inclusive porque o quarto que ocupam é dos pais



Quinto-PassoAdmitimos perante Deus, a nós mesmos e perante outro ser humano a natureza exata de nossas falhas.
Nosso sucesso no Quinto Passo aumenta bastante quando não esquecemos de uma parte muito importante da natureza divina: Deus, que conhece nossos pecados, quer que os confessemos em voz alta e, desse  modo, demos testemunho da existência deles. Apesar de conhecer todas as nossas necessidades antes que peçamos a satisfação delas, deseja ouvir de nós quais são nossas preocupações, pecados e necessidades. Também quer que confessemos nossas falhas para outro ser humano. A admissão de nossas falhas perante Deus, perante nós mesmos e perante os outros abre uma porta para o mais íntimo de nosso ser, com essa abertura dá a Deus a oportunidade de nos curar e mudar. Se a porta não for aberta, a podridão e o veneno de nossos pecados e defeitos morais destruirão nossas vidas. Em seguida , nós o admitimos para nós mesmos. Isso pode parecer desnecessário, até tolo,
mas não é. A negativa tem sido força poderosa em muitas de nossas vidas, mantendo-nos cegos às ações, inclinações e atitudes que nos controlavam e roubavam nossa paz de espírito. No Quinto Passo, precisamos dizer a nós mesmos que reconhecemos as falhas que empobreceram nossa alma e aprisionaram nossa serenidade.
Por último, o Quito Passo nos orienta a partilhar a natureza exata de nossas falhas com o outro ser humano. Esse ato exige coragem por causa de nosso medo de rejeição e desaprovação, mas, se confiarmos na sabedoria desse programa, essa confissão promete nova libertação e cura. Ao contar a outra criatura, soltamos o poder do pecado oculto e removemos o poder da autocondenação.
“Confessai, pois vossos pecados uns aos outros e rezai uns pelos outros, a fim de serdes curados.”  (Tg 5 ,16).
Oração:
Senhor, vejo os meus pecados e agora quero confessá-los. Ajuda-me a reconhecer meus defeitos estou cansado de escondê-los. Ajuda-me a encontrar coragem para admiti-los e contar..Quero Senhor, abrir as portas de todo meu ser para que possas realizar em mim a cura e a libertação necessária. Amém !!




Quinto princípio: “A futilidade da culpa”. 

O jogo da culpa não resolve nada porque é autocensura. De nada adianta autoflagelar-se. O que importa é mudar, aprender com os erros. Pela culpabilização os filhos manipulam os pais, os quais, por sua vez, se fazem vítimas pela autoculpabilização.

  
Sexto Passo -  Prontificamos – nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos
esses defeitos de caráter.!
O trabalho do Sexto Passo começa com a compreensão de que Deus é um agricultor superior que está em atividade em nossas vidas. Assim como o agricultor prepara o solo, durante os cinco primeiros passos Deus nos preparou para este tempo, um tempo de nova disposição de nossa parte para confiar nele. No Sexto Passo estamos lavrados, preparados e dóceis. Estamos prontos – prontos para Deus.
É um erro esperar ação no Sexto Passo, que, deliberadamente, não exige nenhuma ação de nossa parte. Trata-se de um tempo para mudança interior de coração e pensamento. Assim como a cura física depois de um ferimento não é resultado de esforço de nossa parte, também não podemos gerar a disposição de mudar.Deus cria a disposição e realiza a cura.
A Bíblia fala do arrependimento como dom de Deus. Do mesmo modo, a obra realizada no Sexto Passo é um dom divino. A palavra bíblica “arrependimento” vem de duas palavras gregas que significam “depois” e “pensamento”. Nós a traduzimos com o significado de mudança de idéia. É o que ocorre no Sexto Passo: mudamos de idéia. Prontificamo-nos inteiramente, em mente e espírito, a deixar que Deus remova os defeitos de caráter que nos incapacitaram e feriram.
“Humilhai-vos diante do Senhor e ele vos exaltará"   (Tg 4,10

Sexto princípio: “O comportamento dos pais afeta os filhos, e o comportamento dos filhos afeta os pais”. 

O jeito de ser pai e mãe, o testemunho de vida dos pais, os gestos mais que as palavras afetam os filhos. Por outro lado, os acontecimentos da vida dos filhos, sua conduta, suas crises afetam os pais como uma caixa de ressonância. Os pais precisam de ajuda. 
Sétimo - Passo – Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.

A humildade é a chave do sucesso no Sétimo Passo. E o melhor modelo de humildade para nós está na natureza divina de Cristo.  Jesus fez algo que biblistas chamam de quenose ou “aniquilamento”. Embora fosse, de fato, Deus, ele se esvaziou a si mesmo e, com humildade, veio a nós como servo. Não chegou ao mundo como alguém superior ou especial, mas como servo. O inocente Filho de Deus deixou de lado seus direitos especiais e seus poderes especiais a fim de se aproximar de nós e servir. Podia ter vindo em justa superioridade e orgulho, mas não veio. Nós que estamos em recuperação também precisamos nos aproximar de alguém – de Deus. Mas, diferente de Jesus, não chegamos inocentes. Aproximamo-nos de Deus com o conhecimento de nossas imperfeições. E, se Cristo não se aproxima de nós com orgulho, não podemos nos aproximar Dele com orgulho. Precisamos ver nossas falhas e não nos comparar com os outros. Temos de vir vazios e sem arrogância; vir na impotência, reconhecendo nossas necessidades perante Deus. Os seis primeiros passos nos preparam para este tempo. Nossos corações foram lavrados e expostos. Agora é hora de oração humilde.  Mas muitos de nós não sabemos orar- ponto final. Então, a oração humilde é mais ainda uma celebração ou mistério. A oração mais sincera no Sétimo Passo é o simples e genuíno clamor de nossos corações por ajuda. Assim como pedíamos ajuda a nossos pais quando éramos crianças, pedimos a ajuda de Deus. Já tentamos sozinhos e fracassamos. Agora, com a consciência de nossa impotência e necessidade, depois de termos sido humilhados por nossas imperfeições e pecados, levantamos os nossos  corações para o alto e  pedimos ajuda.


Sétimo princípio: “É preciso tomar atitude”.

Não se omitir nem delegar responsabilidades para terceiros.
Os pais devem discordar dos filhos quando errados, tomar atitudes contra os abusos, buscar apoio de outras pessoas, obter informações.
É preciso decidir, agir, cumprir seu dever e sua missão.

  
Oitavo - Passo – Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.

Quando nos aproximamos do Oitavo Passo, lembramo-nos de uma característica de Deus focalizada no Sexto-Passo: Deus é um agricultor superior que está em atividade em nossas vidas. Assim como o agricultor prepara o solo, durante os sete primeiros passos  Deus nos preparou para este tempo, um tempo de disposição de nossa parte para aceitar a responsabilidade por nosso passado. Com a ajuda do inventário que fizemos no Quarto Passo, reconhecemos que somos responsáveis por nossas situações na vida. E reconhecemos que prejudicamos outras pessoas.
Como no Sexto Passo, precisamos de tempo para acostumarmos a esta nova disposição. Passamos a vida culpando os outros por nossos problemas. Fizemos com que se sentissem responsáveis por nosso desgosto e sofrimento, que sofressem junto conosco. Mas Deus, em sua benignidade, permitiu-nos lentamente mudar e nos consolar com a verdade de que nós- e ninguém mais – somos os que precisam mudar. Não podemos mudar os outros, mas podemos encarar a nós mesmos e confessar francamente nossa responsabilidade.
No Oitavo Passo, Deus nos faz lembrar dos nomes e fisionomias dos outros. Precisamos tomar cuidado para não dizer:” Bem, eles me prejudicaram mais do que eu prejudiquei.” O Oitavo Passo não é sobre eles ; é sobre NÓS. Assumimos a responsabilidade pelo que fizemos. A  Palavra divina nos diz para fazer aos outros como gostaríamos que nos fizessem. Enquanto pomos em prática o Oitavo Passo, precisamos tomar o cuidado de não enveredar por atalhos. Há grande sabedoria em um passo independente só para reflexão e para fazer uma lista das pessoas que prejudicamos. Durante esse tempo, mais uma vez enfrentar nossos erros e prepara-nos para reparar os erros que cometemos. Fortalece nossas bases, para que o Nono Passo seja significativo e mude nossa vida. Que assim seja!


Oração:
Senhor, vejo agora que prejudiquei os outros por meio da manipulação. Ajuda-me a corrigir isso. Deus, ajuda-me a
voltar a amar as pessoas e não culpá-las por meus erros; ouve minha queixa, vê meu desamor e cura minha agonia. Deus dá-me a graça de perdoar a mim mesmo e aos outros sem antes julgar.
 Que assim seja Amém!!!



Oitavo princípio: “Administrar as crises”.

Os problemas são possibilidades de vitória. É preciso trocar ideias, aceitar ajuda de outras pessoas.
 


Nono - PassoFizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.

Ao abordar o Nono Passo, é bom nos lembrarmos de que, apesar de não prejudicar ninguém injustamente, Deus faz com que as injustiças sejam corrigidas. O melhor exemplo é nosso pecado. Deus deu a Adão e a Eva livre-arbítrio e, com ele, o potencial para o pecado. Escolheram o pecado. Deus poderia ter condenado justamente o homem para sempre por causa de suas ações, mas em vez disso, decidiu abrir um caminho para a recuperação e a redenção. Enviou seu único Filho para fazer reparações. Jesus, que não tinha pecado, tornou-se pecado por nós, para que pudéssemos voltar a nos aproximar de Deus.
No Nono Passo, Deus nos pede que nos aproximemos dos outros, que endireitemos as coisas com as pessoas a quem prejudicamos, Algumas dessas pessoas nos prejudicamos tanto ou mais do que nós as prejudicamos, mas, do mesmo modo que Jesus fez reparações quando não era  culpado, precisamos endireitar as coisas mesmo com os injustos e indignos. A Bíblia diz que Cristo morreu por nós, embora ainda estejamos em nosso pecado. E assim, enquanto outros podem ainda estar em recusa e disfunção, precisamos fazer reparações. O Nono Passo é sobre nós, não sobre eles. Eles se beneficiarão com nossos esforços corajosos,mas nós seremos mudados e curados.
O Nono Passo é um tempo de perdão, não apenas do perdão que podemos ou não receber dos outros, mas, daquele que oferecemos. Ao perdoar, desistimos do controle: renunciamos ao direito de odiar, de sentir amargura, de manter registros de ofensa, de se ressentir, de punir. Ao buscar o perdão dos outros a quem fazemos reparações, precisamos estar dispostos a perdoar, sem medo, vergonha ou qualquer outro sentimento que possa nos impedir de tal perdão.! 

  Oração

 Meu Senhor e meu Deus, cheio de amor e bondade, eu aceito perdoar todas as pessoas em minha vida, a começar por mim mesmo, porque sei que o Senhor me perdoou primeiro. E se o Senhor já me perdoou, também eu me perdoo por todos os meus pecados, faltas e falhas, especialmente por esta situação (apresente a Deus o que o incomoda).
Eu me perdoo por não ser perfeito, por não acertar sempre, eu me aceito como sou e decido deixar de me criticar e ser eu mesmo o meu pior inimigo. Porque o Senhor está em mim, sei que posso viver reconciliado comigo mesmo. Liberto-me de tudo o que guardei contra mim mesmo. Liberto-me dessa prisão para ficar em paz comigo mesmo. Hoje, pelo poder do Espírito Santo, eu me perdoo e me reconcilio comigo mesmo.
Senhor, não quero desperdiçar a minha vida amarrado pela falta de perdão. Mas, às vezes, sinto-me fraco para perdoar. Não consigo perdoar com minhas próprias capacidades.                                      Socorre-me com a tua força!
Sei que o Senhor não permitirá que os relacionamentos difíceis da minha vida se tornem ainda piores. Peço, Senhor, que cure as minhas raivas reprimidas, minhas amarguras e ressentimentos.                  Eu tomo a firme decisão de viver reconciliado com as pessoas em minha vida.
Eu perdoo todas as pessoas ligadas a mim. Perdoo-as por todo negativismo e desamor que, querendo ou mesmo sem querer, passaram para mim no decorrer de minha vida. Perdoo especialmente esta pessoa (diga a Deus o nome dela) por esta situação (apresente ao Senhor o motivo). Eu a perdoo de todo o meu coração por qualquer tipo de abuso e decepção. Eu a perdoo, agora, por não ter me dado o amor e o respeito profundos, inteiros e suficientes de que eu tanto precisava. Eu a liberto e me reconcilio hoje com ela.
Sobretudo, meu Deus, peço agora a graça de perdoar a pessoa que mais me feriu na vida. Aquela que é mais difícil de perdoar. Quero perdoá-la agora, mesmo que ainda me sinta ferido e com raiva. Mostra-me, Senhor, entre os meus amigos, na minha família, e naqueles que já exerceram alguma autoridade sobre mim, a quem em meu coração eu ainda preciso dar o meu perdão. Dá-me essa graça! Abençoa cada uma dessas pessoas neste dia de hoje, Senhor! Que elas possam sentir-se especialmente livres e amadas por ti, neste momento. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Amém!
“Oh, Senhor, peço para o meu passado Tua misericórdia, para meu presente Teu amor e para meu futuro Tua providência.” São Pio de Pietrelcina.

Nono princípio: “Ter um grupo de apoio”.

Esse grupo é formado por pais envolvidos com problemas de drogas com seus filhos, para troca de experiências, informações e instruções. Assim, os pais não se sentem sozinhos e têm um ambiente propício para seus desabafos e alívio das tensões.

Décimo - Passo – “Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós admitimos prontamente.”

Deus vê nossa salvação como um processo, e o Décimo Passo nos ajuda a lembrar isso. Agora mesmo estamos salvos, mas a cada dia somos salvos um pouco mais. Somos salvos de nós mesmos: nossos defeitos e suas conseqüências. O livro dos Provérbios diz que o povo de Deus é como a luz da aurora. Aumentamos em claridade até a plena luz do dia. O apóstolo Paulo afirmou que seu conhecimento era limitado, mas sempre procurava se aproximar da perfeição. No Décimo Passo, somos encorajados a continuar fazendo o inventário pessoal, a examinar nossas vidas em relação ao que é bom e ao que não é tão bom, todos os dias. O Espírito Santo nos ajuda a fazer o inventário e a admitir nossas falhas quando estamos errados. Lembre-se de que nenhuma parte do programa implica o poder humano. Todo passo é posto em prática na força e no tempo divino. A perfeição nos frustra. Nunca paramos de crescer, mudar e nos recuperar. O dia em que acreditamos nos ter recuperado é o dia em que a recusa retoma nossas mentes e corações. Com a ajuda Deus, podemos incluir a prática do Décimo Passo ( que é na verdade, uma revisão do Quarto ao Nono Passo) em nosso tempo cotidiano de  devoção e trabalho. Dessa maneira, o Décimo Passo é um guia e nos ajuda em nossa viagem espiritual diária – uma viagem que mal começamos...  


Oração:

Senhor, Tu me aceitas do jeito que sou. Não tenho de mentir para impressionar-te nem para me sentir bem a respeito de mim mesmo. Posso melhorar, mas nunca vou superar minha necessidade de examinar a mim mesmo com sinceridade e humildade. Senhor, és fiel para indicar os prejuízos que causei aos outros. Ajuda-me a endireitar as coisa; sabes que enfrentarei minha vida hoje. Rogo-te que me prepares para fazer as escolhas certas. Tua palavra é um padrão em minha vida. Ajuda-me a medir-me por ela diariamente. Senhor, Tu me quiseste quando todos haviam desistido. Dou-te graças por Teu amor, me mudaste e me fizeste novo. Rogo-vos que nunca me deixes parar de crescer. Ajuda-me a guardar com zelo os progressos que  fiz. Senhor, ajuda-me a lembrar que não sou perfeito, mas que posso todos os dias procurar aproximar-me da perfeição
. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio agora e sempre.  Amém !

Décimo princípio: “Exigir a cooperação dos filhos”.
Os pais devem dar tarefas e trabalhos para os filhos, fazendo-os participar da vida familiar. Eles devem arrumar seus quartos, lavar a louça suja da pia, não deixar tênis e roupas jogadas no chão.


Décimo Primeiro  Passo – “Procuramos por meio da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que o concebíamos, rogando apenas o conhecimento de sua vontade em relação a nós e forças para realizar essa vontade.”
 Poder superior é mais que um conceito ou força. Nosso Poder superior é um Deus pessoal e extremoso que deseja amizade íntima e próxima com seu povo. O  Décimo Primeiro Passo estimula esse contado. Muitos de nós conhecemos orações mas não sabemos rezar. Precisamos nos lembrar de que Deus é uma “pessoa” e de que a oração deve ser uma comunicação semelhante a uma conversa com outra pessoa. Deus anseia ouvir nossas súplicas e louvores, nossas queixas e confissões, nossas invocações e denúncias. Ele quer tudo! Também anseia por nos ver deixar a correria da vida com o propósito de meditar. Tem muito a nos oferecer, desde que estejamos dispostos e tranqüilos o bastante para ouvir. A mais importante das oferendas de Deus para nós é o conhecimento de sua vontade a nosso respeito
Que a palavra de Cristo habite entre vós em toda a sua riqueza.( CL 3,16)



Décimo primeiro princípio: “A necessidade da disciplina”.
Sem disciplina, os filhos crescem inseguros e tornam-se onipotentes. Os pais acabam sendo reféns de seus filhos. É preciso estabelecer limites, educar a vontade. Não esconder a verdade.


Décimo Segundo PassoTendo experimentado um despertar espiritual como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros e praticar esses princípios em todos os aspectos da nossa vida.
A ocasião para notar o crescimento pela graça divina. Nosso compromisso de pôr em prática os passos. Passamos por uma experiência espiritual que mudou nossas vidas. Devemos dedicar mais o nosso tempo para a apreciação do nosso crescimento espiritual, partilhar com os outros e continuar a praticar os princípios dos passos em todas as áreas de nossas vidas.
A recordação dos marcos desta aventura lembra-nos a dor e a alegria que experimentamos enquanto procurávamos alcançar nosso objetivo. Nossas experiências
foram únicas e pessoais para cada um de nós. Agora percebemos que todos os acontecimentos de nossas vidas trabalharam em harmonia para nos mostrar nossa ligação com Deus. Nosso despertar espiritual nos mudou, por isso agora temos capacidade para levar nossas vidas como expressão da vontade de Deus. Tito 3,3-7.

Oração:
Querido Deus,
Meu despertar espiritual continua a manifestar. A ajuda que recebi passarei adiante e darei aos outros. Dou graças por esta oportunidade e peço-te humildemente para que eu continue a caminhar dia a dia na estrada do progresso espiritual. Rogo que me concedas a força interior e a sabedoria para praticar os princípios deste modo de vida em tudo que faço e digo. Preciso de Ti, de meus amigos... fica comigo Senhor! Amém!


Décimo segundo princípio: “Amar é saber ser firme, saber dizer não”.
Os pais não devem ceder aos sentimentos e emoções. Não colocar pano quente sobre os erros dos filhos. Muito menos justificar seus erros, não se abalar com as chantagens. O sofrimento é redentor. O amor é exigente.

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