23/05/2014
O
Santuário de Nossa Senhora de Lourdes (França) foi a sede de uma chamativa
peregrinação: no mês de março os uniformes militares de mais de 36 países
inundaram o lugar e deram um caráter especial às procissões e demais atos de
devoção. No total, mais de 12 mil membros das distintas Forças Armadas
participaram na Peregrinação Internacional a Lourdes, que chegou em 2014 a sua
56ª edição. Muitos deles foram feridos durante seu dever e padecem de
necessidades, pelas quais se aproximam da Santíssima Virgem em um lugar no qual
milhares de enfermos encontraram saúde e consolo.
"A
paz é preciosa, mas frágil", expressou o Santo Padre Francisco em uma
mensagem dirigida especialmente a esta peregrinação através do Secretário de
Estado, Cardeal Pietro Parolin. "Os soldados tem um papel insubstituível
na construção da paz quando se põem ao serviço das pessoas para garantir a
ordem e restaurar a segurança". O lema da Peregrinação para 2014 foi
"Servidor de Cristo. Servidor da Paz", e o Papa o explicou
agradecendo a entrega dos militares a esta missão: "Servir a Cristo inevitavelmente
nos leva a servir a paz porque é nEle que nos fazemos irmãos e irmãs, capazes
do diálogo e paz".
A
Peregrinação Militar Internacional a Lourdes foi instituída em 1946 para
promover a paz, a reconciliação e a cura depois da Segunda Guerra Mundial. Os
participantes assistiram a um ato de abertura, no qual se acendeu um grande
círio simbólico da peregrinação e desfilaram as diferentes delegações, a uma
Vigília de Oração, Eucaristias, Procissão Mariana e a Eucaristia Internacional
que marcou a conclusão do encontro.
"É
realmente grande para aqueles que vem com um pedido em seu coração, sofrendo de
algum modo, e para aqueles que lhes ajudam", descreveu Carl Anderson,
Cavaleiro Supremo dos Cavaleiros de Colón, organização que apoiou a
peregrinação dos militares dos Estados Unidos. "Não queremos esquecer
daqueles que se sacrificaram tanto e necessitam ainda de nossa atenção e apoio:
nossos guerreiros feridos". A delegação norte-americana estava limitada a
militares feridos ou com deficiência no serviço ativou ou separados das forças
armadas de maneira honrada.
A
primeira peregrinação contou com a participação de um capelão alemão e um
prisioneiro de guerra e ao longo dos anos mais soldados e países se somaram a
iniciativa, que se converteu em um evento anual oficial em 1958, centenário das
aparições da Santíssima Virgem a Santa Bernadette.
Fonte: Gaudium Press
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