A verdadeira diversão se vive com inteligência e rejeitando a cultura da droga
Por Carlo Climati
ROMA, 01 de Agosto de 2014 (Zenit.org) - Você sabe o que é uma "rave"? Esta palavra em Inglês, que significa "delírio", refere-se aos grandes encontros musicais que ocorrem em locais isolados, longe dos centros populacionais. Podem durar dias e noites sem parar. São, muitas vezes, caracterizados por grande consumo de drogas e álcool.
O principal instrumento de auto-destruição do jovem é conhecido como "ecstasy", um comprimido colorido propagado em algumas raves. Entre os fatores que favoreceram a propagação está definitivamente a sua aparência inócua. É ingerida com facilidade e não desperta preocupações como outros tipos de droga (por exemplo, o risco de contrair Aids).
O ecstasy tem um aspecto simpático, cativante. Não por acaso, muitas vezes é oferecido na forma de comprimidos que retratam personagens de desenhos animados (reproduzidos ilegalmente). São desenhos enganadores, que se destinam a esconder a natureza perigosa do que é consumido.
A armadilha do ecstasy é dar aos jovens a ilusão de superpoderes, como certos heróis do mundo dos quadrinhos. Produz um estado de excitação completamente não natural e uma perda de consciência das reações do corpo.
Às vezes, no delírio, o ritmo da música é tão acelerado que a droga se torna um tipo de combustível necessário para manter-se no ritmo do que você ouve. Música e droga se tornam um. Se alimentam e se apoiam reciprocamente. Cada um, para existir, precisa do outro.
O risco letal está relacionado com o possível aumento do calor, devido a atividade física excessiva e ao aumento da temperatura corporal. É a ilusão, por pouco tempo, de se tornar super-homem. Mas, em seguida, os efeitos podem ser devastadores.
Outra consideração a ser feita é sobre a mudança na forma como as gerações mais jovens consomem drogas. Na década de sessenta o uso de drogas era muitas vezes acompanhado por correntes de pensamento ou movimentos culturais. Por exemplo, os chamados "filhos das flores".
As drogas escondiam seus rostos de morte por trás de uma aparência de ideal, mesmo que questionável. Em muitos casos, estes eram valores compartilhados por muitos jovens de ‘boa-vontade’. Por exemplo, a rejeição a guerra e ao consumismo, unido ao desejo de uma fraternidade universal.
Mesmo naquela época a droga matava os jovens, mas em um clima de pseudocultura aparentemente mais nobre e elevado, que disfarçava toda a sordidez. Hoje, a droga se apresenta despida, com o rosto desvendado. Não precisa mais se esconder atrás de falsos ideais. O ecstasy é a pura expressão do nada, do vazio e do não pensamento absoluto. Não por acaso, o seu cenário ideal é o das raves, onde reinam ritmos ensurdecedores.
O maior fator de risco é representado pelo fato de que o ecstasy é erroneamente considerado uma droga aceitável, com a qual muitos adolescentes têm a ilusão de ser capaz de conviver. Quem a consome rejeita a ideia de ser um viciado em drogas. Pensa simplesmente que vive um momento de transgressão, depois, retorna para uma vida normal. Mas é apenas um engano. Com o tempo, os danos no corpo começam a se manifestar.
A melhor resposta para certos mecanismos de degradação é convidar os jovens a redescobrir o verdadeiro significado de diversão, através da educação para uma saudável cultura de limites. Para passar uma noite relaxante com os amigos você não precisa ficar até tarde, se embriagar ou usar drogas. Basta aprender a se controlar e administrar de forma inteligente a sua própria liberdade.
Você pode ser livre, inteligente e feliz. Assim como nós somos, sem precisar de drogas!
O principal instrumento de auto-destruição do jovem é conhecido como "ecstasy", um comprimido colorido propagado em algumas raves. Entre os fatores que favoreceram a propagação está definitivamente a sua aparência inócua. É ingerida com facilidade e não desperta preocupações como outros tipos de droga (por exemplo, o risco de contrair Aids).
O ecstasy tem um aspecto simpático, cativante. Não por acaso, muitas vezes é oferecido na forma de comprimidos que retratam personagens de desenhos animados (reproduzidos ilegalmente). São desenhos enganadores, que se destinam a esconder a natureza perigosa do que é consumido.
A armadilha do ecstasy é dar aos jovens a ilusão de superpoderes, como certos heróis do mundo dos quadrinhos. Produz um estado de excitação completamente não natural e uma perda de consciência das reações do corpo.
Às vezes, no delírio, o ritmo da música é tão acelerado que a droga se torna um tipo de combustível necessário para manter-se no ritmo do que você ouve. Música e droga se tornam um. Se alimentam e se apoiam reciprocamente. Cada um, para existir, precisa do outro.
O risco letal está relacionado com o possível aumento do calor, devido a atividade física excessiva e ao aumento da temperatura corporal. É a ilusão, por pouco tempo, de se tornar super-homem. Mas, em seguida, os efeitos podem ser devastadores.
Outra consideração a ser feita é sobre a mudança na forma como as gerações mais jovens consomem drogas. Na década de sessenta o uso de drogas era muitas vezes acompanhado por correntes de pensamento ou movimentos culturais. Por exemplo, os chamados "filhos das flores".
As drogas escondiam seus rostos de morte por trás de uma aparência de ideal, mesmo que questionável. Em muitos casos, estes eram valores compartilhados por muitos jovens de ‘boa-vontade’. Por exemplo, a rejeição a guerra e ao consumismo, unido ao desejo de uma fraternidade universal.
Mesmo naquela época a droga matava os jovens, mas em um clima de pseudocultura aparentemente mais nobre e elevado, que disfarçava toda a sordidez. Hoje, a droga se apresenta despida, com o rosto desvendado. Não precisa mais se esconder atrás de falsos ideais. O ecstasy é a pura expressão do nada, do vazio e do não pensamento absoluto. Não por acaso, o seu cenário ideal é o das raves, onde reinam ritmos ensurdecedores.
O maior fator de risco é representado pelo fato de que o ecstasy é erroneamente considerado uma droga aceitável, com a qual muitos adolescentes têm a ilusão de ser capaz de conviver. Quem a consome rejeita a ideia de ser um viciado em drogas. Pensa simplesmente que vive um momento de transgressão, depois, retorna para uma vida normal. Mas é apenas um engano. Com o tempo, os danos no corpo começam a se manifestar.
A melhor resposta para certos mecanismos de degradação é convidar os jovens a redescobrir o verdadeiro significado de diversão, através da educação para uma saudável cultura de limites. Para passar uma noite relaxante com os amigos você não precisa ficar até tarde, se embriagar ou usar drogas. Basta aprender a se controlar e administrar de forma inteligente a sua própria liberdade.
Você pode ser livre, inteligente e feliz. Assim como nós somos, sem precisar de drogas!
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