Nesse momento, as quatro religiosas estavam na casa de Karangasso, onde vivem, entretanto, três Irmãs conseguiram fugir. De acordo com a superiora, os sequestradores obrigaram a Irmã Gloria a entregar as chaves da ambulância. Em seguida, o veículo foi encontrado abandonado, mas não há notícias da religiosa.
Diante desta situação, os
bispos, que estão reunidos em Bogotá na 102ª Assembleia Plenária solicitaram ao Ministério do Exterior da Colômbia que mantenha as negociações com as autoridades internacionais para assegurar a segura e rápida libertação da religiosa.
Em um comunicado publicado ontem, a CEC convidou os católicos colombianos a se unir em oração para que se respeite a
vida e devolvam a liberdade à Irmã Gloria Cecila, que, “como muitos discípulos do Senhor, decidiu entregar a sua vida a serviço dos mais pobres e necessitados”.
Além disso, asseguraram que “através da nossa voz de incentivo de fé e esperança, acompanhamos nesses momentos a família da Irmã Gloria Cecília e cada uma das Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada”.
Por sua parte, o Secretário Geral da Conferência Episcopal do Mali, Pe. Edmond Dembele, informou que o governo do país africano “mobilizou as forças armadas para patrulhar a região onde a Irmã Cecilia foi sequestrada. A população foi mobilizada para ajudar na busca”.
Em declarações à agência vaticana Fides, o sacerdote indicou que a polícia prendeu ontem dois suspeitos que estão sendo interrogados. Assinalou que acreditam que os sequestradores fugiram para Burquina Faso, país próximo a Karangasso.
“Uma das hipóteses é que os sequestradores tenham ido para Burquina com a refém, mas existe também a hipótese que se trate de uma estratégia. Os sequestradores podem ter atravessado a fronteira e se dirigido para uma área de bosques, em território maliano, para encontrar refúgio”, acrescentou.
Karangasso está localizado no sudoeste do Mali e, portanto, está afastado das zonas de influência de grupos jihadistas como Al Qaeda que estão no norte do país.
O Pe. Dembele confirmou que “no momento do sequestro, os homens que levaram a religiosa disseram ser jihadistas”.
Entretanto, disse que, “também neste caso, podem ser feitas duas hipóteses: que sejam efetivamente jihadistas ou bandidos que se fazem passar por jihadistas para desviar as investigações”. Esta última hipótese é reforçada pelo fato de que, além do dinheiro e do veículo das religiosas, os sequestradores também saquearam os computadores e outros equipamentos de informática.
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