EVANGELHO QUOTIDIANO
Sexta-feira, dia 09 de Setembro de 2016Sexta-feira da 23ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : Beato Frederico Ozanam, leigo, +1853, S. Pedro Claver, presbítero, +1654
1ª Carta aos Coríntios 9,16-19.22b-27.
Irmãos: Anunciar o Evangelho não é para mim um título de glória, é uma obrigação que me foi imposta. Ai de mim se não anunciar o Evangelho!
Se o fizesse por minha iniciativa, teria direito a recompensa. Mas, como não o faço por minha iniciativa, desempenho apenas um cargo que me está confiado.
Em que consiste, então, a minha recompensa? Em anunciar gratuitamente o Evangelho, sem fazer valer os direitos que o Evangelho me confere.
Livre como sou em relação a todos, de todos me fiz escravo, para ganhar o maior número possível.
Se o fizesse por minha iniciativa, teria direito a recompensa. Mas, como não o faço por minha iniciativa, desempenho apenas um cargo que me está confiado.
Em que consiste, então, a minha recompensa? Em anunciar gratuitamente o Evangelho, sem fazer valer os direitos que o Evangelho me confere.
Livre como sou em relação a todos, de todos me fiz escravo, para ganhar o maior número possível.
Com os fracos tornei-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de ganhar alguns a todo o custo.
E tudo faço por causa do Evangelho, para me tornar participante dos seus bens.
Não sabeis que os que correm no estádio correm todos, mas só um ganha o prémio? Correi, pois, assim, para o alcançardes.
Os atletas impõem a si mesmos toda a espécie de privações: eles, para ganhar uma coroa corruptível; nós, porém, para ganhar uma coroa incorruptível.
Assim, também eu corro, mas não às cegas; dou golpes, mas não no ar.
Castigo o meu corpo e mantenho-o submisso, para que não aconteça que, tendo pregado aos outros, venha eu próprio a ser eliminado.
Livro de Salmos 84(83),3.4.5-6.12.
A minha alma suspira ansiosamente
pelos átrios do Senhor.
O meu ser e a minha carne
exultam no Deus vivo.
Até as aves do céu encontram abrigo
e as andorinhas um ninho para os seus filhos,
junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos,
meu Rei e meu Deus.
Felizes os que moram em vossa casa:
podem louvar-Vos continuamente.
Felizes os que em Vós encontram a sua força,
os que trazem no coração os caminhos do santuário.
Porque o Senhor é sol e é escudo;
Ele concede a graça e a glória;
o Senhor não recusa os seus favores
aos que vivem com rectidão.
Evangelho segundo S. Lucas 6,39-42. pelos átrios do Senhor.
O meu ser e a minha carne
exultam no Deus vivo.
Até as aves do céu encontram abrigo
e as andorinhas um ninho para os seus filhos,
junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos,
meu Rei e meu Deus.
Felizes os que moram em vossa casa:
podem louvar-Vos continuamente.
Felizes os que em Vós encontram a sua força,
os que trazem no coração os caminhos do santuário.
Porque o Senhor é sol e é escudo;
Ele concede a graça e a glória;
o Senhor não recusa os seus favores
aos que vivem com rectidão.
Naquele tempo, disse Jesus aos discípulos a seguinte parábola: «Poderá um cego guiar outro cego? Não cairão os dois nalguma cova?
O discípulo não é superior ao mestre, mas todo o discípulo perfeito deverá ser como o seu mestre.
Porque vês o argueiro que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua?
Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o argueiro que tens na vista’, se tu não vês a trave que está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e então verás bem para tirar o argueiro da vista do teu irmão.
O discípulo não é superior ao mestre, mas todo o discípulo perfeito deverá ser como o seu mestre.
Porque vês o argueiro que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua?
Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o argueiro que tens na vista’, se tu não vês a trave que está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e então verás bem para tirar o argueiro da vista do teu irmão.
Comentário do dia:
Liturgia espanhola moçárabe
Prefácio eucarístico para o 2.º Domingo da Quaresma ; PL 85, 322
É justo e bom darmos-Vos graças, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e omnipotente, por Jesus Cristo, vosso Filho, Nosso Senhor. […] Ele veio a este mundo para proceder ao juízo, de modo que os cegos vissem e os que viam ficassem cegos (Jo 9,39). Os que se reconheceram nas trevas do erro receberam a luz eterna que os libertou da escuridão das suas faltas. E os arrogantes que pretendiam estar de posse da luz da justiça foram lançados, com razão, nas suas próprias trevas. Assoberbados pelo orgulho e seguros da sua justiça, não procuravam médico que os curasse. Podiam ter tido acesso ao Pai de Jesus, que declarou ser a porta (Jo 10,7) mas, tendo-se feito valer insolentemente dos seus méritos, mantiveram-se na sua cegueira.
Por isso, humildemente vimos até Vós, Pai Santo, e sem presumir dos nossos méritos, abrimos a nossa ferida diante do vosso altar. Confessamos as trevas dos nossos erros, mostramos as sinuosidades da nossa consciência. Possamos nós encontrar, Vos suplicamos, remédio para a nossa ferida, a luz eterna no meio das trevas, a pureza da inocência na nossa consciência. Queremos, com todas as forças, contemplar o vosso rosto […], desejamos ver o céu […].
Vinde até nós, Jesus, em cujo templo oramos, e curai-nos neste dia, Vós que, para operar prodígios, ignorastes o sabbat […]. Vós, que do nada nos fizestes, preparai um unguento e aplicai-no-lo nos olhos do coração. […] Escutai a nossa oração e retirai a cegueira dos nossos pecados, para que possamos ver a glória do vosso rosto na paz da bem-aventurança eterna.
Por isso, humildemente vimos até Vós, Pai Santo, e sem presumir dos nossos méritos, abrimos a nossa ferida diante do vosso altar. Confessamos as trevas dos nossos erros, mostramos as sinuosidades da nossa consciência. Possamos nós encontrar, Vos suplicamos, remédio para a nossa ferida, a luz eterna no meio das trevas, a pureza da inocência na nossa consciência. Queremos, com todas as forças, contemplar o vosso rosto […], desejamos ver o céu […].
Vinde até nós, Jesus, em cujo templo oramos, e curai-nos neste dia, Vós que, para operar prodígios, ignorastes o sabbat […]. Vós, que do nada nos fizestes, preparai um unguento e aplicai-no-lo nos olhos do coração. […] Escutai a nossa oração e retirai a cegueira dos nossos pecados, para que possamos ver a glória do vosso rosto na paz da bem-aventurança eterna.
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