sexta-feira, 29 de abril de 2016

Leituras e comentário do dia.

EVANGELHO QUOTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Sexta-feira, dia 29 de Abril de 2016

Sta. Catarina de Sena, virgem e doutora da Igreja (festa) - co-padroeira da Europa


Santo do dia : Santa Catarina de Sena, virgem, Doutora da Igreja, Padroeira da Europa,+1380

São João Paulo II : Santa Catarina de Sena: uma vida mística e uma vida de acção

Livro dos Atos dos Apóstolos 15,22-31.

Naqueles dias, os Apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a Igreja de Jerusalém, resolveram escolher alguns irmãos, para os mandarem a Antioquia com Barnabé e Paulo: eram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens de autoridade entre os irmãos.
Mandaram por eles esta carta: «Os Apóstolos e os anciãos, irmãos vossos, saúdam os irmãos de origem pagã residentes em Antioquia, na Síria e na Cilícia.
Tendo sabido que, sem nossa autorização, alguns dos nossos vos foram inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras,
resolvemos, de comum acordo, escolher delegados para vo-los enviarmos, juntamente com os nossos queridos Barnabé e Paulo,
homens que expuseram a sua vida pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Por isso vos mandamos Judas e Silas, que vos transmitirão de viva voz as nossas decisões.
O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são indispensáveis:
abster-vos da carne imolada aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e das relações imorais. Procedereis bem, evitando tudo isso. Adeus».
Feitas as despedidas, os delegados desceram a Antioquia, onde reuniram a assembleia e entregaram a carta.
Quando a leram, todos ficaram contentes com aquelas palavras de estímulo.



Livro de Salmos 57(56),8-9.10-12.

Firme está meu coração, ó Deus; meu coração está firme:
quero cantar e salmodiar.
Desperta, minha alma; despertai, lira e cítara:

quero acordar a aurora.
Louvar-Vos-ei, Senhor, entre os povos,
cantar-Vos-ei entre as nações;

porque aos céus se eleva a vossa bondade
e até às nuvens a vossa fidelidade.

Evangelho segundo S. João 15,12-17.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei.
Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai.
Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá.
O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Comentário do dia:

São João Paulo II (1920-2005), papa
Carta apostólica para o 6.º centenário da morte de Santa Catarina de Sena

Santa Catarina de Sena: uma vida mística e uma vida de ação

Quando, em 1347, Catarina vê a luz do dia, vive-se uma situação muito difícil em Itália e na Europa: anunciava-se a peste negra, que haveria de semear a devastação; a sociedade estava perturbada pela Guerra dos Cem Anos e pelas invasões de mercenários; os papas tinham tido de trocar Roma por Avinhão e o cisma do Ocidente prolongar-se-ia até 1417. Filha de um tintureiro, Catarina toma rapidamente consciência das necessidades do mundo que a rodeia. Atraída pela forma de vida apostólica das Dominicanas, pede para ser agregada à ordem terceira (as chamadas «mantellate»), que não eram propriamente religiosas nem viviam em comunidade, mas usavam o hábito branco e o manto preto dos frades pregadores. [...]

Catarina estava rodeada de uma multidão heterogênea de discípulos de todo o tipo e com múltiplas origens, que se sentiam atraídos pela pureza da sua fé e pela liberdade da sua aceitação da palavra de Deus, desprovida de matizes e cedências. [...] Atingiu o auge do seu progresso interior nas núpcias espirituais [...], pelo que seria de esperar que a sua vida passasse a decorrer na solidão da contemplação. Mas Deus tinha-a atraído a Si para que ela estivesse unida a Ele na obra no seu Reino. [...] Era desígnio de Cristo uni-la estreitamente a Si pelo amor ao próximo, isto é, quer pela doçura dos laços da alma, quer pelos trabalhos exteriores, naquilo a que se chama uma mística social. [...]

Depois de se ter dedicado à conversão dos pecadores individuais, passou à reconciliação de pessoas e famílias atingidas por conflitos, e depois à pacificação de cidades e de Estados. [...] O impulso interior do Mestre divino abriu-lhe, por assim dizer, uma nova humanidade. Foi assim que esta humilde filha de um artesão, iletrada, praticamente sem estudos nem cultura, teve a inteligência das necessidades do seu tempo, a ponto de ultrapassar os limites da sua cidade e de alcançar, com a sua atividade, uma dimensão mundial.

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