São Paulo, Região Sudeste, Brasil, 03 de Junho de 2015 (ZENIT.org)
Mais um feriado! Período propício para o sossego e as viagens de recreio. Creio que pouca gente saiba o significado da festa católica de Corpus Christi. Mas, o problema não é exatamente o desconhecimento do que se comemora no dia 4 de junho. O problema reside na postura que vamos assumindo diante da vida: perdemos a semântica dos acontecimentos. Aliás, só subsistem dois acontecimentos básicos, prenhes de ampla significância espaço-temporal: o trabalho e o descanso.
Age quod agis!, exclamavam os latinos. A tradução literal seria “faze o que fazes”! Na verdade, o mundo contemporâneo suscita um elevado grau de alienação individual e societária e não sabemos mais o que fazemos. Tornamo-nos autômatos. Perdemos a substância das coisas e apenas somos conduzidos pela mola de uma azáfama devastadora. Andam bem, por exemplo, os gaúchos tradicionalistas, os quais preservam costumes típicos e, desta feita, inoculam um forte sentido ao dia a dia.
Nós outros, os sempre ocupados das cidades grandes, tão somente sobrevivemos... Se, exemplificativamente, o calendário nos antolha o feriado de Tiradentes, raramente nos dispomos a rememorar a antiga lição da escola. Refiro-me, é claro, a uma memória eficiente ou ativa, que nos move para frente e alimenta o espírito de cidadania. Desejamos, isto sim, os dias de repouso e passeio. Que pena! Quanto tesouro lúdico-semântico malbaratado!
Afinal de contas, o que se celebra no Corpus Christi? Celebra-se a presença real de Jesus Cristo na hóstia consagrada na missa. Sob as aparências de pão e vinho, encontra-se deveras o “corpo físico” do Salvador do mundo. Um milagre! Já que essa solenidade, num país laico como o Brasil, se emoldura num feriado nacional, os católicos deveríamos ao menos participar dalgumas celebrações litúrgicas.
O milagre imane, vale dizer, o grande evento em nossa vida diz respeito à ruptura entre os dois polos nefastos que atualmente delimitam e angustiam a existência humana: o trabalho e o descanso. Assim, quer no trabalho, quer no descanso, seremos capazes de inculcar sentido e valor onde só existia tedium vitae.
Age quod agis!, exclamavam os latinos. A tradução literal seria “faze o que fazes”! Na verdade, o mundo contemporâneo suscita um elevado grau de alienação individual e societária e não sabemos mais o que fazemos. Tornamo-nos autômatos. Perdemos a substância das coisas e apenas somos conduzidos pela mola de uma azáfama devastadora. Andam bem, por exemplo, os gaúchos tradicionalistas, os quais preservam costumes típicos e, desta feita, inoculam um forte sentido ao dia a dia.
Nós outros, os sempre ocupados das cidades grandes, tão somente sobrevivemos... Se, exemplificativamente, o calendário nos antolha o feriado de Tiradentes, raramente nos dispomos a rememorar a antiga lição da escola. Refiro-me, é claro, a uma memória eficiente ou ativa, que nos move para frente e alimenta o espírito de cidadania. Desejamos, isto sim, os dias de repouso e passeio. Que pena! Quanto tesouro lúdico-semântico malbaratado!
Afinal de contas, o que se celebra no Corpus Christi? Celebra-se a presença real de Jesus Cristo na hóstia consagrada na missa. Sob as aparências de pão e vinho, encontra-se deveras o “corpo físico” do Salvador do mundo. Um milagre! Já que essa solenidade, num país laico como o Brasil, se emoldura num feriado nacional, os católicos deveríamos ao menos participar dalgumas celebrações litúrgicas.
O milagre imane, vale dizer, o grande evento em nossa vida diz respeito à ruptura entre os dois polos nefastos que atualmente delimitam e angustiam a existência humana: o trabalho e o descanso. Assim, quer no trabalho, quer no descanso, seremos capazes de inculcar sentido e valor onde só existia tedium vitae.
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