Comentário sobre a liturgia do Pe. Antonio Rivero, L.C., Doutor em Teologia Espiritual, professor e diretor espiritual no seminário diocesano Maria Mater Ecclesiae de são Paulo (Brasil).
Por Pe. Antonio Rivero, L.C.
SãO PAULO, 23 de Setembro de 2014 (Zenit.org) - Ciclo A
Textos: Ezequiel 18, 25-28; Filipenses 2, 1-11; Mateus 21, 28-32
Ideia principal: Não bastam as palavras, o que conta são os fatos.
Resumo da mensagem: Cristo, falando aos dirigentes dos judeus, que acreditavam que pertencer ao povo eleito de Deus já estava tudo conseguido, fala-nos também para nós. Esta parábola será complementada com as próximas dos seguintes domingos: a vinha que o dono tem que arrendar para outros, e o banquete festivo ao que tem convidar outros, diante da rejeição dos primeiros convidados. O povo eleito não soube ver o dia da graça, não soube acolher o Enviado de Deus.
Pontos da ideia principal:
Em primeiro lugar, fatos, não palavras. O primeiro filho disse: “sim, mas não foi”. Jesus critica a hipocrisia dos fariseus, e a nossa, que cuidavam a fachada com mil palavras vazias e altissonantes, mas não os conteúdos da sua fé. Não poderia acontecer a mesma coisa conosco? É fácil quando estamos na igreja, cantar cantos ao Senhor, ou responder “amém” a orações e propósitos. Porém, depois essa fé se traduz em obras? Quantos de nós estamos batizados, fizemos a primeira comunhão, somos casados pela Igreja, vamos à missa aos domingos, levamos uma medalha no pescoço, fazemos peregrinações a santuários, rezamos o terço...e depois, na vida, o nosso estilo de atuação não se parece em nada ao que dizem acreditar. Pronunciamos o “sim” superficialmente, sem personalidade, por costume ou por medo.
Em segundo lugar, fatos, não palavras. O segundo filho, quem é? “Disse não, mas depois foi”. Quantos estamos refletidos nesse segundo filho! Temos momentos de rebeldia: rebeldia contra a autoridade paterna ou contra os superiores ou contra a Igreja ou contra Deus mesmo. Momentos de desânimo ou de birras. Momentos de inconstância e de cansaço. Momentos de irreflexão ou de egoísmo. Causas dessa mudança de humor? Influências externas que são autenticas rajadas ideológicas e éticas; talvez este filho do “não, mas sim” não recebeu a semente da fé na família ou na escola. Certamente não seria o modelo para seguir este filho; Jesus não nos convida a imitar este filho ou as prostitutas ou os publicanos, mas imitar a capacidade que tiveram de se converter e mudar. Se essas pessoas estão adiante no Reino, não é pelo que tinham sido, mas pela mudança que deram, como o bom ladrão, na última hora, na cruz.
Finalmente, fatos , não palavras. O ideal é dizer “sim” com convicção e logo ser consequente e perseverar no bem. Jesus já disse em outros momentos: “Não entrará no Reino dos Céus aquele que diz Senhor, Senhor, mas o que cumpre a vontade do meu Pai do céu...o que cumpre a vontade do meu Pai do céu, esse é o meu irmão, a minha irmã e a minha mãe...o que edifica sobre rocha é o que ouve estas palavras e as coloca em prática...que o nosso sim seja sim, e o nosso não, não”. As declarações, as promessas e as manifestações duram pouco. O que custa é agir com coerência. Dizer “sim” é simples. Mas agir conforme a esse “sim”, é outra história. Portanto: Sim, à vontade de Deus. Sim, à verdade, à castidade, à obediência, ao respeito, à caridade. Sim, para ajudar o pobre, o emigrante, o doente. Sim, à oração e ao sacrifício. Sim, aos momentos de luz e de escuridão; de alegria e de tristeza, de êxito e de fracasso. E por consequência: Não, ao pecado, e às manifestações do mesmo.
Para refletir: ao qual dos três filhos nos parecemos: “Sim, mas não...Não, mas sim...Sim e é sim? Com qual queremos parecer de hoje em adiante? Pensemos nisto: quantos santos e santas veneramos que foram do “Não, mas depois foram”: santo Agostinho, santa Maria Madalena, santo Inácio de Loyola...! E também temos santos do “Sim e foram”: santa Teresa do Menino Jesus, Teresa de Jesus, são João XXIII e são João Paulo II...Porém não temos santos do “Sim, mas não foi”.
Para rezar: Senhor, desejo aprender de Vós a dizer “Sim”, como a vossa Mãe Santíssima. Senhor, fácil é dizer de boca “Sim”, mas difícil praticá-lo. Dai-me coerência de vida entre a minha palavra e o meus fatos.
Qualquer sugestão ou dúvida podem se comunicar com o padre Antonio neste e-mail:
arivero@legionaries.org
Textos: Ezequiel 18, 25-28; Filipenses 2, 1-11; Mateus 21, 28-32
Ideia principal: Não bastam as palavras, o que conta são os fatos.
Resumo da mensagem: Cristo, falando aos dirigentes dos judeus, que acreditavam que pertencer ao povo eleito de Deus já estava tudo conseguido, fala-nos também para nós. Esta parábola será complementada com as próximas dos seguintes domingos: a vinha que o dono tem que arrendar para outros, e o banquete festivo ao que tem convidar outros, diante da rejeição dos primeiros convidados. O povo eleito não soube ver o dia da graça, não soube acolher o Enviado de Deus.
Pontos da ideia principal:
Em primeiro lugar, fatos, não palavras. O primeiro filho disse: “sim, mas não foi”. Jesus critica a hipocrisia dos fariseus, e a nossa, que cuidavam a fachada com mil palavras vazias e altissonantes, mas não os conteúdos da sua fé. Não poderia acontecer a mesma coisa conosco? É fácil quando estamos na igreja, cantar cantos ao Senhor, ou responder “amém” a orações e propósitos. Porém, depois essa fé se traduz em obras? Quantos de nós estamos batizados, fizemos a primeira comunhão, somos casados pela Igreja, vamos à missa aos domingos, levamos uma medalha no pescoço, fazemos peregrinações a santuários, rezamos o terço...e depois, na vida, o nosso estilo de atuação não se parece em nada ao que dizem acreditar. Pronunciamos o “sim” superficialmente, sem personalidade, por costume ou por medo.
Em segundo lugar, fatos, não palavras. O segundo filho, quem é? “Disse não, mas depois foi”. Quantos estamos refletidos nesse segundo filho! Temos momentos de rebeldia: rebeldia contra a autoridade paterna ou contra os superiores ou contra a Igreja ou contra Deus mesmo. Momentos de desânimo ou de birras. Momentos de inconstância e de cansaço. Momentos de irreflexão ou de egoísmo. Causas dessa mudança de humor? Influências externas que são autenticas rajadas ideológicas e éticas; talvez este filho do “não, mas sim” não recebeu a semente da fé na família ou na escola. Certamente não seria o modelo para seguir este filho; Jesus não nos convida a imitar este filho ou as prostitutas ou os publicanos, mas imitar a capacidade que tiveram de se converter e mudar. Se essas pessoas estão adiante no Reino, não é pelo que tinham sido, mas pela mudança que deram, como o bom ladrão, na última hora, na cruz.
Finalmente, fatos , não palavras. O ideal é dizer “sim” com convicção e logo ser consequente e perseverar no bem. Jesus já disse em outros momentos: “Não entrará no Reino dos Céus aquele que diz Senhor, Senhor, mas o que cumpre a vontade do meu Pai do céu...o que cumpre a vontade do meu Pai do céu, esse é o meu irmão, a minha irmã e a minha mãe...o que edifica sobre rocha é o que ouve estas palavras e as coloca em prática...que o nosso sim seja sim, e o nosso não, não”. As declarações, as promessas e as manifestações duram pouco. O que custa é agir com coerência. Dizer “sim” é simples. Mas agir conforme a esse “sim”, é outra história. Portanto: Sim, à vontade de Deus. Sim, à verdade, à castidade, à obediência, ao respeito, à caridade. Sim, para ajudar o pobre, o emigrante, o doente. Sim, à oração e ao sacrifício. Sim, aos momentos de luz e de escuridão; de alegria e de tristeza, de êxito e de fracasso. E por consequência: Não, ao pecado, e às manifestações do mesmo.
Para refletir: ao qual dos três filhos nos parecemos: “Sim, mas não...Não, mas sim...Sim e é sim? Com qual queremos parecer de hoje em adiante? Pensemos nisto: quantos santos e santas veneramos que foram do “Não, mas depois foram”: santo Agostinho, santa Maria Madalena, santo Inácio de Loyola...! E também temos santos do “Sim e foram”: santa Teresa do Menino Jesus, Teresa de Jesus, são João XXIII e são João Paulo II...Porém não temos santos do “Sim, mas não foi”.
Para rezar: Senhor, desejo aprender de Vós a dizer “Sim”, como a vossa Mãe Santíssima. Senhor, fácil é dizer de boca “Sim”, mas difícil praticá-lo. Dai-me coerência de vida entre a minha palavra e o meus fatos.
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