30 de abril de 2024 |
Gaudium Press |
Os religiosos ordenados são provenientes das seguintes nações: Alemanha, Brasil, Canadá, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, México e Venezuela. |
30 de abril de 2024 |
Gaudium Press |
Os religiosos ordenados são provenientes das seguintes nações: Alemanha, Brasil, Canadá, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, México e Venezuela. |
Beato Maria Eugénio do Menino Jesus (1894-1967) |
«Fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça» (Jo 15, 16). esta declaração de Jesus, proferida na Última Ceia, vem na sequência das suas afirmações sobre os laços que, a partir daquele momento, O unem aos seus apóstolos: «Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer». O ramo vive da seiva que sai da videira. A sua função é transformar a seiva em frutos. É essa a sua razão de ser. Assim, se o ramo não dá fruto, é natural que seja cortado e lançado ao fogo: tal é a ordem das coisas. |
Jesus sublinha este facto para indicar que a fecundidade é a razão da escolha dos seus apóstolos e da sua ação sobre eles. Eles devem ir pelo mundo e dar fruto, para glória do Pai. O mundo para onde Ele os envia é mau, perigoso e perseguidor. Por isso, Jesus reza por eles, não para «que os tires do mundo, mas que os livres do mal» (Jo 17,15). Após a sua ressurreição, Jesus dirá ainda: «Tal como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós» (Jo 20,21). |
Não há dúvida, portanto, de que a obra de santificação realizada por Jesus nos seus apóstolos, os misteriosos laços de graça que criou com eles e os poderes surpreendentes que lhes conferiu estão ordenados à missão dos apóstolos no mundo. A plenitude da graça e a plenitude dos poderes que Ele conferiu visam fazer apóstolos que prossigam a missão de Jesus. Eles foram escolhidos por Ele e serão transformados pelo seu Espírito, para se tornarem outros Cristos aqui na Terra e para darem fruto no mundo. |
Benedetta Capelli – Vatican News
Hoje recordamos #SãoJoséOperário. Peçamos ao Senhor que renove e aumente em nós a nossa fé, para que todo o nosso trabalho tenha n'Ele o seu início e o seu fim.
Este é o post do Papa Francisco no X em sua conta @Pontifex, nesta quarta-feira, 1º de maio, dia em que a Igreja recorda São José Operário. A festa litúrgica de São José Operário foi instituída por Pio XII em 1º de maio de 1955.
O Papa Francisco recordou São José na Audiência Geral desta quarta-feira. "A cada um de vocês – afirmou – gostaria de propor a Sagrada Família de Nazaré como modelo de comunidade doméstica: comunidade de vida, de trabalho e de amor." É conhecida a devoção do Papa Francisco ao pai putativo de Jesus, emblema de confiança em Deus, homem que cultivou no silêncio o seu sim ao Senhor. Com a Carta Apostólica “Patris Corde”, o Papa proclamou um Ano especial de São José de 8 de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021. No texto, também fruto da pandemia que gerou perdas de trabalho em muitos setores, Francisco convida a olhar para o santo de quem “Jesus aprendeu o valor, a dignidade e a alegria do que significa comer o pão fruto do próprio trabalho”. “Imploremos São José Operário – lê-se na Patris Corde – para que encontremos caminhos que nos comprometam a dizer: nenhum jovem, nenhuma pessoa, nenhuma família sem trabalho”.
Em 12 de janeiro de 2022, na catequese da Audiência Geral dedicada à figura de São José carpinteiro, o Papa recordou uma oração feita por São Paulo VI a São José no dia 1° de maio de 1969.
"Ó São José, Padroeiro da Igreja, vós que, ao lado do Verbo encarnado trabalhastes todos os dias para ganhar o pão tirando d’Ele a força para viver e labutar; vós que experimentastes a ansiedade do amanhã, a amargura da pobreza, a precariedade do trabalho: vós que irradiais hoje, o exemplo da vossa figura, humilde perante os homens, mas grandíssima diante de Deus, protegei os trabalhadores na sua dura existência quotidiana, defendendo-os do desânimo, da revolta negadora, bem como das tentações do hedonismo; e preservai a paz no mundo, aquela paz que, por si só, pode garantir o desenvolvimento dos povos. Amém."
O arcebispo de Cantuária assina o apelo para o desenvolvimento ético da Inteligência Artificial. "Todos trabalhamos para garantir que a dignidade de cada ser humano esteja no centro de tudo o que fazemos."
Vatican News
Outra assinatura ilustre destaca-se no Rome Call for AI Ethics, Apelo de Roma para a Ética da Inteligência Artificial, documento "visa promover um senso de responsabilidade partilhada pela dignidade humana num contexto de rápido progresso tecnológico". Trata-se da assinatura do arcebispo de Cantuária, Justin Welby, que na manhã da última terça-feira (30/04) assinou o apelo pelo desenvolvimento ético da Inteligência Artificial durante uma cerimônia, em Roma, na sede da Pontifícia Academia para a Vida, conforme informa uma nota da Pontifícia Academia para a Vida e da Fundação RenAIssance.
"Tenho o prazer de apoiar o Apelo de Roma pela a Ética da IA, que destaca a dignidade de cada ser humano em meio às mudanças tecnológicas", disse Welby, que assinou o documento em nome da Igreja da Inglaterra. "Embora não possamos prever o futuro – acrescentou o responsável da Comunhão Anglicana – sabemos que continuarão acontecendo rápidos desenvolvimentos na ciência e na tecnologia e devemos estar preparados". Ao indicar o enorme potencial oferecido pela Inteligência Artificial "para melhorar as capacidades humanas", Welby sublinhou também que a tarefa da IA é também "tentar proteger, preservar e salvaguardar a dignidade da pessoa humana". Os enormes progressos oferecidos pela IA, portanto, "não podem ser propriedade exclusiva dos seus criadores ou de uma única parte da humanidade", mas é a indicação, devem ser para todas as pessoas, a serviço do bem comum, do clima e desenvolvimento sustentável. "A forma como entendemos a Inteligência Artificial – concluiu o arcebispo de Canterbury – depende em grande parte da forma como entendemos a natureza do ser humano. Vamos todos trabalhar para garantir que a dignidade de cada ser humano, criado por Deus, não para lucro ou produtividade, esteja no centro de tudo o que fazemos".
O presidente da Pontifícia Academia para a Vida, dom Vincenzo Paglia, e da Fundação RenAIssance, expressou satisfação com a “inclusão” dos anglicanos e, portanto, com a “expansão” do Apelo de Roma.
Andressa Collet - Vatican News
No dia da Festa dos Trabalhadores, a Igreja celebra São José Operário, data oficialmente estabelecida por Pio XII em 1º de maio de 1955 para ajudar a não se perder o sentido cristão do trabalho. O Papa Francisco, por várias ocasiões durante a Audiência Geral desta quarta-feira (01), recordou do protetor dos trabalhadores.
Aos fiéis de língua portuguesa presentes na Sala Paulo VI, especialmente aqueles provenientes de Portugal e do Brasil, como os grupos da Família Franciscana e dos municípios paulistas de Pompeia, Itapecerica da Serra e Juquitiba, o Papa falou:
“Queridos peregrinos de língua portuguesa, sejam bem-vindos. Que São José Operário os inspire a ritmar cada dia com um trabalho especial: a oração. Nela, antes de mais nada, peçamos ao Senhor que renove e aumente a nossa fé, para que toda nossa atividade comece por Ele e n’Ele acabe. Deus os abençoe!”
Ao recordar de São José carpinteiro, ferreiro e serralheiro, como narram os Evangelhos, que também foi esposo de Maria e pai terreno de Jesus, o Papa Francisco acrescentou:
"Queridos fiéis de língua alemã, hoje lembramos de maneira especial São José, que aceitou prontamente os planos de Deus na sua vida. Que o seu exemplo nos ajude a sermos firmes na fé, que nos dá a certeza de que o Senhor sempre nos acompanha."
Aos peregrinos de língua espanhola, o Pontífice reforçou a importância de se inspirar na fé de São José, operário honesto, que com o seu trabalho mantinha a Sagrada Família:
"Que o Senhor, por intercessão de São José Operário, pai na obediência, aumente o nosso dom da fé e nos permita abrir a mente ao seu mistério divino."
Por fim, aos fiéis de língua italiana, o Papa Francisco deixou a sua mensagem para este mês de maio que se inicia:
“Hoje, 1º de maio, com toda a Igreja, comemoramos São José Operário e iniciamos o mês mariano. Portanto, a cada um de vocês, gostaria de propor novamente a Sagrada Família de Nazaré como modelo de comunidade doméstica: uma comunidade de vida, de trabalho e de amor.”
A história dos padres, monges e frades se entrelaça com as raízes do cristianismo.
No início da era cristã, surgiram os primeiros monges, homens que se isolavam do mundo para se dedicar à oração e à vida contemplativa.
Eles viviam em mosteiros, comunidades monásticas autossuficientes, e seguiam regras rígidas de conduta.
Com o passar do tempo, a Igreja Católica precisou de uma estrutura mais organizada para atender às necessidades das comunidades.
Assim, surgiu a figura do padre, ordenado através do sacramento da Ordem Sacerdotal.
Os padres eram responsáveis por administrar os sacramentos, celebrar missas, pregar a fé e cuidar das paróquias.
Já os frades emergiram no contexto das ordens mendicantes, fundadas na Idade Média.
Inspirados por figuras como São Francisco de Assis, os frades viviam em pobreza, castidade e obediência, e se dedicavam à evangelização e ao auxílio aos mais necessitados.
Desvendando as Diferenças:
Embora compartilhem da fé cristã e de um compromisso com a vida religiosa, padres, monges e frades possuem características distintas:
Curiosidades que Iluminam:
Conclusão:
Padres, monges e frades, embora distintos em suas funções e modo de vida, compartilham da mesma vocação: servir a Deus e ao próximo.
Cada um, à sua maneira, contribui para a riqueza e diversidade do mundo religioso, inspirando e motivando pessoas em sua busca por fé e significado.
via catholicnews
Treze (13) idosos do projecto Santa Bakhita recebem o baptismo na Paróquia São José da Munhava (beira, Moçambique)
Rogério Maduca – Beira, Moçambique
Na homilia da celebração eucarística, o Padre Victorino Lucas, Pároco da Paróquia São José Munhava, recordou que os idosos precisam do Bom Pastor em sua vida, e estão numa faixa etária muito importante e não podem ser desprezados.
Em entrevista à Emissora Católica da Beira, a Irmã Hadassa do Amor Eucarístico, religiosa do Instituto dos Pobres de Jesus, explicou que a administração dos sacramentos da iniciação cristã e o matrimónio testemunhado na celebração é resultado das visitas diárias feitas nas comunidades, que incluem ajudas de emergência, o acompanhamento médico e assistência alimentar.
A religiosa acrescentou ainda que durante a assistência, foi notável que a maior parte dos beneficiários não frequentavam a igreja devido à idade e outros não professavam nenhuma religião, o que impulsionou a introdução do Evangelho nas visitas e de seguida a decisão de receber os sacramentos.
Através desta acção pastoral, o Projecto Santa Bakhita pretende levar a proximidade aos idosos e estes reconheçam a sua importância e posteriormente façam um acompanhamento aos demais necessitado, principalmente os idosos.
Refira-se que as Irmãs do Instituto dos Pobres de Jesus Cristo, iniciaram as actividades do projeto Santa Bakhita na Arquidiocese da Beira, concretamente na Munhava em 2023, uma acção levada a cabo em coordenação com a pastoral da misericórdia.
Andressa Collet - Vatican News
"Um evento de graça", definiu Pe. Benito Giorgetta ao apresentar a peregrinação da imagem de Nossa Senhora de Fátima que chega no próximo sábado (27) a Termoli, cidade litorânea adriática da província italiana de Campobasso, região de Molise. Em preparação a essa "importante visita", como o próprio Papa antecipou, foi divulgada nesta quarta-feira (24) uma mensagem em vídeo de Francisco à comunidade da Paróquia de São Timóteo.
"Nossa Senhora nos visita. E Nossa Senhora entra: entra na diocese, entra na paróquia, entra nas suas casas, entra nas suas famílias... Mas é muito educada a Nossa Senhora, não entra de repente, não. 'Pum-pum', bate à porta. Cada um de vocês deve responder: ela bate à porta do seu coração, da sua consciência, da sua casa, da sua família... Você pode dizer: 'entra, entra, entra'. Ou você pode dizer: “mas hoje não posso, volta amanhã”, e pode dizer o mesmo amanhã. E por isso, cuidado, esse 'hoje não, amanhã sim', e 'amanhã sim', 'depois de amanhã não'... e assim, não?"
O Papa Francisco insistiu sobre o cuidado ao responder a Nossa Senhora quando ela bate à porta da nossa casa. Neste final de semana, lembrou o Pontífice, ela estará chegando de helicóptero. Segundo a programação oficial, será recebida com a saudação dos tradicionais lenços brancos, o badalar dos sinos por toda a cidade, além do som das sirenes dos barcos de pesca do porto. Após a cerimônia de boas vindas, haverá a liturgia da coroação e a procissão em direção à Igreja de São Timóteo, acompanhada da banda música dos policiais. Em seguida, a programação prevê a entronização do simulacro e a lâmpada mariana será acesa, para iniciar a celebração eucarística presidida pelo bispo diocesano Gianfranco De Luca.
Assim, "Nossa Senhora está conosco", disse o Papa, e, com a sua presença, irá bater à porta das famílias, dos lares e dos nossos corações. Serão quase 10 dias de peregrinação do simulacro em Termoli e Francisco questiona no vídeo como iremos responder quando ela bater à porta: com "coragem", enfatizou o Pontífice, porque "Deus perdoa tudo":
“Quando ela bate à porta do seu coração, é: 'entra, Mãe, a senhora conhece melhor do que eu as coisas que fiz, os problemas que tenho...'. Abrir a porta para Nossa Senhora.”
Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208) |
Quando Nosso Senhor ressuscitou dos mortos e os apóstolos foram revestido com a força do alto pela vinda do Espírito Santo (cf Lc 24,49), ficaram cheios de certezas sobre tudo e receberam o conhecimento perfeito. Possuidores do Evangelho, foram, pois, até aos confins da Terra (cf Sl 18,5) proclamar a Boa Nova que nos vem de Deus e anunciar aos homens a paz do Céu. |
Assim, Mateus publicou no meio dos hebreus e na sua própria língua uma forma escrita do Evangelho, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam Roma e aí fundavam a Igreja. Após a morte destes dois apóstolos, Marcos, discípulo de Pedro e seu intérprete (cf 1Pe 5,19), transmitiu-nos por escrito a pregação de Pedro. Por seu lado, Lucas, companheiro de Paulo, consignou num livro o Evangelho pregado por este. Por fim, João, o discípulo do Senhor, o mesmo que tinha repousado sobre o seu peito, também publicou um Evangelho durante a sua estadia em Éfeso. [...] |
Marcos, intérprete e companheiro de Pedro, declarou o seguinte no início da sua redação do Evangelho: «Princípio do evangelho de Jesus, Cristo, Filho de Deus. Tal como está escrito no profeta Isaías – eis que envio o meu mensageiro à tua frente, que há de preparar o teu caminho». [...] Como se vê, Marcos faz das palavras dos santos profetas o início do Evangelho, e põe logo a abrir, como Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, Aquele que os profetas proclamaram como Deus e Senhor. [...] No fim do Evangelho, Marcos diz: «E o Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus». É a confirmação da palavra do profeta: «Oráculo do Senhor ao meu senhor: Senta-Te à minha direita e eu farei dos teus inimigos escabelo para os teus pés» (Sl 109,1). |
A organização multinacional Cisco aderiu ao "Rome Call for AI Ethics"
Inteligência artificial, a estadunidense Cisco assina o "Rome Call for AI Ethics"
Vatican News
"Estamos muito satisfeitos que a Cisco tenha se unido ao Rome Call for AI Ethics (Apelo de Roma para a Ética da IA) porque é uma empresa que desempenha um papel crucial como parceira tecnológica para a adoção e implementação da Inteligência Artificial, oferecendo competência em infraestrutura, segurança e proteção de dados e sistemas de IA." Essas foram as palavras proferidas pelo presidente da Pontifícia Academia para a Vida, dom Vincenzo Paglia, da Fundação RenAIssance, comentando sobre o evento desta quarta-feira (24/04), em que Chuck Robbins, administrador delegado da Cisco System Inc., assinou o Rome Call for AI Ethics. “Quando em 2020, pela primeira vez, falamos ao mundo sobre a necessidade e a urgência de criar um algoritmo, ou seja, uma ética na concepção dos algoritmos que estava na base da Inteligência Artificial, imediatamente entendemos que o momento era oportuno, continuou dom Paglia. “Hoje sabemos que a IA não é mais um tópico do assunto do setor, e refletir sobre a ética de seu desenvolvimento é mais urgente do que nunca. Essa nova assinatura do Roma Call demonstra isso”.
O evento de assinatura do documento já assinado por players internacionais de tecnologia, como Microsoft e IBM, instituições como a FAO, inúmeras universidades em todo o mundo por empresas e indivíduos, bem como representantes das três religiões abraâmicas, realizou-se na manhã desta quarta-feira (24/04), em Roma. “A Inteligência Artificial está mudando radicalmente o nosso mundo, apresentando grandes oportunidades, mas também novos desafios. "Por quase 40 anos, a Cisco vem construindo as redes que conectam pessoas e organizações em todo o mundo, e hoje estamos construindo a infraestrutura crítica e as soluções de segurança que impulsionarão a revolução da IA", disse Chuck Robbins, presidente e administrador delegado da Cisco. "Os princípios do Rome Call estão alinhados com a convicção da Cisco de que a tecnologia deve ser construída sobre uma base de confiança nos níveis mais altos, a fim de promover um futuro inclusivo para todos".
A cerimônia de assinatura do Rome Call - informa o comunicado de imprensa dos dois promotores - seguiu-se à audiência de uma delegação com o Papa Francisco esta manhã no Vaticano. Na conclusão do evento, pe. Paolo Benanti, professor extraordinário de Ética das Tecnologias na Pontifícia Universidade Gregoriana, diretor científico da Fundação RenAIssance e membro do Órgão Consultivo sobre Inteligência Artificial das Nações Unidas, disse: “Um dos elementos-chave para enfrentar as transformações da IA é a habilitação de suas capacidades, que estão avançando rapidamente e transformando muitos setores. A habilitação dos recursos de IA de maneira ética requer ações em várias direções: desenvolvimento de conjuntos de dados grandes, de alta qualidade e imparciais para treinar modelos de IA; fornecimento de acesso às infraestruturas informáticas; desenvolvimento de competências de IA; estabelecimento de estruturas de governança para gerenciar o desenvolvimento da IA; e que os sistemas de IA sejam transparentes, responsáveis e alinhados aos valores humanos.
"A assinatura de hoje pela Cisco do Rome Call for AI Ethics", concluiu o padre Bernanti, ‘representa um passo adiante nesse processo, graças ao compromisso da Cisco com o pensamento de cima para baixo, com a governança proativa e com a mitigação de riscos, bem como uma ampla perspectiva sobre o impacto transformador da IA nas indústrias e na sociedade’.
O Rome Call for AI Ethics é um documento pensado e promovido pela Pontifícia Academia para a Vida e, posteriormente, pela Fundação RenAIssance, criada pelo Papa Francisco em 2021 especificamente para sua divulgação, que exige uma abordagem ética da Inteligência Artificial. A ideia é promover um senso de responsabilidade compartilhada entre organizações internacionais, governos, instituições e o setor privado num esforço de criar um futuro no qual cada indivíduo possa se beneficiar dos progressos da tecnologia e para que o progresso tecnológico garanta o respeito pela dignidade de cada indivíduo e de nossa Casa comum. Ao investir em um novo algoritmo, os signatários se comprometem com os princípios de transparência, inclusão, responsabilidade, imparcialidade, confiabilidade, segurança e privacidade do Rome Call for AI Ethics.
Vatican News - Aparecida
O aplicativo favorece a aproximação da Conferência episcopal com os bispos e os fiéis, de modo geral, no compartilhamento das informações, pronunciamentos e possibilidade de acompanhar a liturgia diariamente.
Durante a primeira sessão desta quinta-feira, 18, a Assessoria de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou um aplicativo de celular. O projeto foi desenvolvido em parceria com a empresa Parresia e está disponível gratuitamente para Android e iOS.
“Com este aplicativo, buscamos criar uma comunicação de relacionamento, proporcionando um ambiente digital mais humanizado. Não é um espaço a partir do qual o usuário apenas recebe informações, mas onde pode interagir com a Conferência”, afirmou o assessor de comunicação da CNBB, padre Arnaldo Rodrigues, durante a apresentação aos bispos.
O aplicativo, que foi pensado a partir da premissa de permitir ao usuário fazer uma experiência de fé no ambiente digital, dá acesso à palavra oficial da Conferência e aos destaques dos regionais e das comissões episcopais. Será possível navegar pelas últimas notícias em destaque, dos eventos, podcasts, fotos, vídeos e os artigos dos bispos.
Além de notícias atualizadas por categorias, o usuário poderá facilmente acessar a liturgia diária e das horas e notícias das Comissões e Regionais da CNBB, divulgação de eventos e a palavra oficial da Conferência. O aplicativo oferece também a possiblidade ao usuário de criar sua conta e salvar os seus conteúdos preferidos.
Para o padre Arnaldo, “em um mundo em constante transformação, onde a tecnologia nos conecta de maneiras nunca imaginadas, a CNBB dá este passo importante para acompanhar e ser presença neste novo tempo.”
Pela primeira vez se faz uma mensagem da Assembleia às comunidades católicas, enfatizou o arcebispo de São Paulo, cardeal Pedro Odilo Scherer, que trata da vida das comunidades.
Vatican News – Aparecida
Seguindo a tradição das Assembleias Gerais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, quatro cardeais brasileiros durante a coletiva desta quinta-feira, 17 de abril, tornaram conhecidos o processo de construção e o conteúdo das quatro mensagens aprovadas pelo episcopado brasileiro: ao Papa Francisco, ao prefeito do Dicastério para os Bispos, cardeal Robert Francis Prevost, ao povo brasileiro e aos cristãos católicos. Esta última, uma das novidades desta edição da assembleia. A carta ao Santo Padre e ao Dicastério para os bispos foram encamninhadas pela coordenação da Assembleia.
Segundo o arcebispo de Brasília (DF), cardeal Paulo Cezar Costa, na carta ao Papa Francisco o episcopado brasileiro manifesta a comunhão com o Santo Padre, apresentou os temas gerais da assembleia e um agradecimento pela riqueza de seu pontificado, aquilo que ele propõe à Igreja nesse momento: a paz, a justiça, as migrações e das pessoas que morrem no mar.
Pela primeira vez se faz uma mensagem da Assembleia às comunidades católicas, enfatizou o arcebispo de São Paulo, cardeal Pedro Odilo Scherer, que trata da vida das comunidades. A mensagem inicia agradecendo “por tudo aquilo que de bom e belo existe para a missão”, por tudo o que é vivido e realizado nas comunidades. Igualmente o texto ressalta a santidade, com um número de “processos de beatificação e canonização como nunca houve antes”.
A carta dirige uma palavra de encorajamento sobre algumas questões, tendo como pano de fundo a sinodalidade: o diálogo, o respeito pelos outros, saber divergir sem brigar, insistindo em que “nossa fé não deve dividir, mas deve ser um elemento que ajuda a criar comunidade”.
A mensagem ressalta a necessária comunhão com o Papa e com os bispos e faz um convite a não desanimar diante das dificuldades presentes e à participação ativa na vida das comunidades e da sociedade. Finalmente, um chamado à preparação ao Jubileu 2025. De acordo com dom Odilo, trata-se de uma carta que pretende “encorajar, orientar, apoiar, respaldar a nosso povo católico”.