Francisco Faus
Quando o secundamos docilmente: nos ajuda
a discernir, com uma prudência sobrenatural e consciência reta, os caminhos
concretos que devemos empreender e manter fielmente nesta vida; bem como cada
um dos passos particulares que – dentro da nossa vocação, da nossa missão, das
nossas responsabilidades (para nós, as responsabilidades pastorais, sobretudo)
– deveremos escolher e pôr em prática, ou rejeitar. E também aquilo que devamos
aconselhar aos outros – tanto em particular, como a grupos coletivos (direção
espiritual, aulas, pregações) –, para o seu bem sobrenatural e humano. É um dom
essencial para os pastores da Igreja.
Quando o obstruimos: Obstruímos, anulamos esse
dom do Espírito Santo quando nós (padres, religiosos, religiosas, etc.),
abandonamos as almas na tibieza, contentando-nos com ajudá-las a ter uma vida
cristã superficial e a fazer apenas com que se mexam em algo (ativismo). Somos
maus pastores, somos os mercenários da parábola, se – por covardia ou desejo de
sermos estimados – aconselhamos às ovelhas as coisas que lhes são fáceis e agradáveis,
as coisas que elas gostariam de ouvir, porque a nada comprometem, nem obrigam a
mudar o comportamento moral. Seríamos maus pastores se praticássemos um carinho
brando, uma tolerância mole que ilude (e que nada tem a ver com o "plano
formativo gradativo, pedagógico"). A esses maus pastores falava São Paulo,
quando dizia: Porque há muitos por aí, de quem repetidas vezes vos tenho falado
e agora o digo chorando, que se portam como inimigos da Cruz de Cristo, cujo
destino é a perdição (Fil 3, 18).
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