Postado em
Você já pensou em como seria viver em um mundo sem cores? Sem música? Sem alegrias e dores? Sem emoções? Sem família? Sem amor? Sem Deus?
Sinopse:
Uma pequena comunidade vive em um mundo aparentemente ideal, sem doenças nem guerras, mas também sem sentimentos. Uma pessoa é encarregada a armazenar estas memórias, de forma a poupar os demais habitantes do sofrimento e também guiá-los com sua sabedoria. De tempos em tempos esta tarefa muda de mãos e agora cabe ao jovem Jonas (Brenton Thwaites), que precisa passar por um duro treinamento para provar que é digno da responsabilidade.
Seguindo a linha de franquias como Jogos Vorazes, Divergente e Maze Runner, o filme se passa numa dessas comunidades criadas “pós-civilização”, onde o governo instaurado, para fazer tudo funcionar de forma coesa e ordenada, acaba controlando demais as pessoas, se assemelhando ao que conhecemos por ditaduras. A ideia de todos serem iguais, vestirem as mesmas roupas, morarem em casais iguais, sem diferenças sociais e econômicas é o que prega, por exemplo, ideologias como o Comunismo. Mas será que essa igualdade cria mesmo um mundo ideal?
As pessoas, tolhidas de sua liberdade, ficam à mercê do que as autoridades lhes impõem, desde a escolha da profissão à comida que terão no jantar. No longa-metragem, a anciã-chefe revela que não quer que os sentimentos voltem porque as pessoas não sabem lidar com eles e sempre fazem as escolhas erradas. Isso fere diretamente o princípio da liberdade para a qual fomos criados por Deus. Sim, pode ser que, muitas vezes, não saibamos lidar com nosso humor e emoções, e que, por tantas vezes, nos arrependamos das decisões erradas que tomamos na vida, mas isso faz parte de quem nós somos, pois Deus nos permite errar para podermos crescer e amadurecer.
Da mesma forma que o que existe de mal no mundo é causado pelo ser humano, assim também Deus não faz Suas ‘intromissões’ justamente porque Ele nos deu este livre arbítrio para “fazermos o que quisermos”; e o que fazemos com isso é fruto da concupiscência, isto é, a nossa tendência ao pecado, herdada do pecado original.
Mas, ao mesmo tempo em que este governo autoritário impõe um mundo “livre” de tudo isso, inclusive das coisas boas como o amor e a família, Jonas é encarregado de experimentar tudo por seu atributo como recebedor de memórias. E provando das sensações, sentimentos, músicas, emoções, danças, expressões de fé, natureza e muito mais, ele se surpreende com esta novidade e não se contêm em tê-la só para si. O desejo de Jonas é fazer com que todas as pessoas também possam vivenciar isso. Ele já não entende como é possível ser feliz sem tudo aquilo.
E isso, de forma direta, nos faz lembrar o que diz Moysés Azevedo, fundador da Comunidade Católica Shalom, a respeito de quando teve sua experiência com Deus: “Incomodava-me especialmente, andar pelas ruas da minha cidade e contemplar o rosto de milhares de jovens, que, tal como eu havia feito no passado, buscavam desenfreadamente a felicidade em caminhos vazios. Sem nenhum mérito de minha parte, eu havia encontrado a verdade: Cristo é a nossa paz! Não podia ficar sem partilhar minha preciosa descoberta. Para mim, levá-la a todos se havia tornado uma exigência de amor!”
Esta é a nossa missão: levar a Boa Nova de Jesus aos corações que o desconhecem e que nós também, sem mérito algum, conhecemos. O Papa emérito Bento XVI fala que “nós existimos para mostrar Deus aos homens”; Esta pois, deve ser a nossa meta! Que a inquietação de Jonas seja também a nossa inquietação. Não deixemos o mundo avançar cada vez mais para uma realidade sem Deus e ficar de braços cruzados. Porque de nada adiantará um mundo sem guerras enquanto as pessoas não descobrirem que a paz é, na verdade, uma pessoa: Jesus Cristo.
Disponível no Netflix.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Acesse nosso programa semanal de rádio na Rádio Comunitária Caiense, das 12h30min às 14 horas e viva momentos de oração e alegria. A Rádio Comunitária Caiense fica na frequência 87.5 e você pode acessar o programa pelo computador, no site http://www.rcc.fm.br/! Esperamos você! Entre em contato pelo telefone também: (51) 3635-3152.