EVANGELHO QUOTIDIANO
Terça-feira, dia 28 de Março de 2017Terça-feira da 4ª semana da Quaresma
Santo do dia : S. Sisto III, papa, +440, Santa Gisela, rainha, abadessa, +1065, S. Gontrão, rei e confessor, +514
Livro de Ezequiel 47,1-9.12.
Naqueles dias, o Anjo reconduziu-me à entrada do templo. Debaixo do limiar da porta saía água em direção ao Oriente, pois a fachada do templo estava voltada para o Oriente. As águas corriam da parte inferior, do lado direito do templo, ao sul do altar.
O Anjo fez-me sair pela porta setentrional e contornar o templo por fora, até à porta exterior que está voltada para o Oriente. As águas corriam do lado direito.
Depois saiu na direção do Oriente com uma corda na mão; mediu mil côvados e mandou-me atravessar: a água chegava-me aos tornozelos.
Mediu outros mil côvados e mandou-me atravessar: a água chegava-me aos joelhos. Mediu ainda mil côvados e mandou-me atravessar: a água chegava-me à cintura.
Por fim, mediu mais mil côvados: era uma torrente que eu não podia atravessar. As águas tinham aumentado até se perder o pé, formando um rio impossível de transpor.
Disse-me então o Anjo: «Viste, filho do homem?» E fez-me voltar para a margem da torrente.
Quando cheguei, vi nas margens da torrente uma grande quantidade de árvores, de um e outro lado.
O Anjo fez-me sair pela porta setentrional e contornar o templo por fora, até à porta exterior que está voltada para o Oriente. As águas corriam do lado direito.
Depois saiu na direção do Oriente com uma corda na mão; mediu mil côvados e mandou-me atravessar: a água chegava-me aos tornozelos.
Mediu outros mil côvados e mandou-me atravessar: a água chegava-me aos joelhos. Mediu ainda mil côvados e mandou-me atravessar: a água chegava-me à cintura.
Por fim, mediu mais mil côvados: era uma torrente que eu não podia atravessar. As águas tinham aumentado até se perder o pé, formando um rio impossível de transpor.
Disse-me então o Anjo: «Viste, filho do homem?» E fez-me voltar para a margem da torrente.
Quando cheguei, vi nas margens da torrente uma grande quantidade de árvores, de um e outro lado.
O Anjo disse-me: «Esta água corre para a região oriental, desce para Arabá e entra no mar, para que as suas águas se tornem salubres.
Todo o ser vivo que se move na água onde chegar esta torrente terá novo alento e o peixe será mais abundante. Porque aonde esta água chegar, tornar-se-ão sãs as outras águas e haverá vida por toda a parte aonde chegar esta torrente.
À beira da torrente, nas duas margens, crescerá toda a espécie de árvores de fruto; a sua folhagem não murchará, nem acabarão os seus frutos. Todos os meses darão frutos novos, porque as águas vêm do santuário. Os frutos servirão de alimento e as folhas de remédio».
Livro de Salmos 46(45),2-3.5-6.8-9.
Deus é o nosso refúgio e a nossa força,
auxílio sempre pronto na adversidade.
Por isso nada receamos ainda que a terra vacile
e os montes se precipitem no fundo do mar.
Os braços dum rio alegram a cidade de Deus,
a mais santa das moradas do Altíssimo.
Deus está no meio dela e a torna inabalável,
Deus a protege desde o romper da aurora.
O Senhor dos Exércitos está connosco,
o Deus de Jacob é a nossa fortaleza.
Vinde e contemplai as obras do Senhor,
as maravilhas que realizou na terra.
Evangelho segundo S. João 5,1-16. auxílio sempre pronto na adversidade.
Por isso nada receamos ainda que a terra vacile
e os montes se precipitem no fundo do mar.
Os braços dum rio alegram a cidade de Deus,
a mais santa das moradas do Altíssimo.
Deus está no meio dela e a torna inabalável,
Deus a protege desde o romper da aurora.
O Senhor dos Exércitos está connosco,
o Deus de Jacob é a nossa fortaleza.
Vinde e contemplai as obras do Senhor,
as maravilhas que realizou na terra.
Naquele tempo, por ocasião de uma festa dos judeus, Jesus subiu a Jerusalém.
Existe em Jerusalém, junto à porta das ovelhas, uma piscina, chamada, em hebraico, Betsatá, que tem cinco pórticos.
e neles jaziam numerosos doentes, cegos, coxos e paralíticos.
Estava ali também um homem, enfermo havia trinta e oito anos.
Ao vê-lo deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, Jesus perguntou-lhe: «Queres ser curado?»
O enfermo respondeu-Lhe: «Senhor, não tenho ninguém que me introduza na piscina, quando a água é agitada; enquanto eu vou, outro desce antes de mim».
Disse-lhe Jesus: «Levanta-te, toma a tua enxerga e anda».
No mesmo instante o homem ficou são, tomou a sua enxerga e começou a caminhar. Ora aquele dia era sábado.
Diziam os judeus àquele que tinha sido curado: «Hoje é sábado: não podes levar a tua enxerga».
Mas ele respondeu-lhes: «Aquele que me curou disse-me: ‘Toma a tua enxerga e anda’».
Perguntaram-lhe então: «Quem é que te disse: ‘Toma a tua enxerga e anda’».
Mas o homem que tinha sido curado não sabia quem era, porque Jesus tinha-Se afastado da multidão que estava naquele local.
Mais tarde, Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: «Agora estás são. Não voltes a pecar, para que não te suceda coisa pior».
O homem foi então dizer aos judeus que era Jesus quem o tinha curado.
Desde então os judeus começaram a perseguir Jesus, por fazer isto num dia de sábado.
Existe em Jerusalém, junto à porta das ovelhas, uma piscina, chamada, em hebraico, Betsatá, que tem cinco pórticos.
e neles jaziam numerosos doentes, cegos, coxos e paralíticos.
Estava ali também um homem, enfermo havia trinta e oito anos.
Ao vê-lo deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, Jesus perguntou-lhe: «Queres ser curado?»
O enfermo respondeu-Lhe: «Senhor, não tenho ninguém que me introduza na piscina, quando a água é agitada; enquanto eu vou, outro desce antes de mim».
Disse-lhe Jesus: «Levanta-te, toma a tua enxerga e anda».
No mesmo instante o homem ficou são, tomou a sua enxerga e começou a caminhar. Ora aquele dia era sábado.
Diziam os judeus àquele que tinha sido curado: «Hoje é sábado: não podes levar a tua enxerga».
Mas ele respondeu-lhes: «Aquele que me curou disse-me: ‘Toma a tua enxerga e anda’».
Perguntaram-lhe então: «Quem é que te disse: ‘Toma a tua enxerga e anda’».
Mas o homem que tinha sido curado não sabia quem era, porque Jesus tinha-Se afastado da multidão que estava naquele local.
Mais tarde, Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: «Agora estás são. Não voltes a pecar, para que não te suceda coisa pior».
O homem foi então dizer aos judeus que era Jesus quem o tinha curado.
Desde então os judeus começaram a perseguir Jesus, por fazer isto num dia de sábado.
Comentário do dia:
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Sobre os mistérios, 24s (trad. breviário rev.)
O paralítico da piscina de Betzatá esperava um homem [para o ajudar a descer à piscina]. Quem era esse homem, a não ser o Senhor Jesus, nascido da Virgem? Com a sua vinda, Ele não prefigurou apenas a cura de algumas pessoas; Ele era a própria verdade que cura todos os homens. Por conseguinte, era Ele que se esperava que descesse, Ele de quem Deus Pai disse a João Batista: «Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer é que batiza no Espírito Santo» (Jo 1,33). [...] Então, porque desceu o Espírito como uma pomba, se não para que tu a visses e reconhecesses que a pomba enviada da arca por Noé, o justo, era uma imagem desta outra pomba, de modo que nela reconhecesses a prefiguração do sacramento do batismo? [...]
Podes estar ainda na dúvida, quando o Pai proclama para ti de maneira indubitável no evangelho: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado» (Mt 3, 17); quando o Filho o proclama, Ele sobre quem o Espírito Santo se manifestou sob forma de pomba; quando o Espírito Santo também o proclama, Ele que desceu sob forma de pomba; quando David o proclama: «A voz do Senhor ressoa sobre as águas, o Deus glorioso faz ecoar o seu trovão, o Senhor está sobre a vastidão das águas» (Sl 28,3)? A Escritura atesta também que, às preces de Gedeão, o fogo desceu do céu; e que, à prece de Elias, o fogo foi enviado para consagrar o sacrifício (Jz 6,21; 1Rs 18,38).
Não consideres o mérito pessoal dos sacerdotes, mas a sua função [...]. Por conseguinte, acredita que o Senhor Jesus está lá, invocado pela oração dos sacerdotes, Ele que disse: «Pois, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt 18,20). Por maioria de razão, onde está a Igreja, onde estão os mistérios, é lá que Ele Se digna conceder-nos a sua presença. Desceste ao batistério. Recorda o que disseste: que crês no Pai, que crês no Filho, que crês no Espírito Santo. [...] Pelo mesmo compromisso da tua palavra, quiseste crer no Filho tal como crês no Pai, acreditar no Espírito Santo como crês no Filho, apenas com a diferença de que professas que é necessário crer na cruz do único Senhor Jesus.
Podes estar ainda na dúvida, quando o Pai proclama para ti de maneira indubitável no evangelho: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado» (Mt 3, 17); quando o Filho o proclama, Ele sobre quem o Espírito Santo se manifestou sob forma de pomba; quando o Espírito Santo também o proclama, Ele que desceu sob forma de pomba; quando David o proclama: «A voz do Senhor ressoa sobre as águas, o Deus glorioso faz ecoar o seu trovão, o Senhor está sobre a vastidão das águas» (Sl 28,3)? A Escritura atesta também que, às preces de Gedeão, o fogo desceu do céu; e que, à prece de Elias, o fogo foi enviado para consagrar o sacrifício (Jz 6,21; 1Rs 18,38).
Não consideres o mérito pessoal dos sacerdotes, mas a sua função [...]. Por conseguinte, acredita que o Senhor Jesus está lá, invocado pela oração dos sacerdotes, Ele que disse: «Pois, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt 18,20). Por maioria de razão, onde está a Igreja, onde estão os mistérios, é lá que Ele Se digna conceder-nos a sua presença. Desceste ao batistério. Recorda o que disseste: que crês no Pai, que crês no Filho, que crês no Espírito Santo. [...] Pelo mesmo compromisso da tua palavra, quiseste crer no Filho tal como crês no Pai, acreditar no Espírito Santo como crês no Filho, apenas com a diferença de que professas que é necessário crer na cruz do único Senhor Jesus.
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