EVANGELHO QUOTIDIANO
Quinta-feira, dia 26 de Maio de 2016
SANTISSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO - Solenidade - Ano C
Santo do dia : S. Filipe Néri, presbítero,fundador, +1595Livro de Gênesis 14,18-20.
Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho e, como era sacerdote do Deus Altíssimo,
abençoou Abrão, dizendo: «Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo que criou os céus e a Terra!
Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos!» E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
abençoou Abrão, dizendo: «Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo que criou os céus e a Terra!
Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos!» E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
Livro de Salmos 110(109),1.2.3.4.
Disse o Senhor ao meu Senhor:
"Senta-te à minha direita,
até que Eu faça de teus inimigos escabelo de teus pés.
O Senhor estenderá de Sião
o cetro do teu poder
e tu dominarás no meio dos teus inimigos.
A ti pertence a realeza desde o dia em que nasceste
nos esplendores da santidade,
antes da aurora, como orvalho, Eu te gerei".
O Senhor jurou e não Se arrependerá:
"Tu és sacerdote para sempre,
segundo a ordem de Melquisedec".
"Senta-te à minha direita,
até que Eu faça de teus inimigos escabelo de teus pés.
O Senhor estenderá de Sião
o cetro do teu poder
e tu dominarás no meio dos teus inimigos.
A ti pertence a realeza desde o dia em que nasceste
nos esplendores da santidade,
antes da aurora, como orvalho, Eu te gerei".
O Senhor jurou e não Se arrependerá:
"Tu és sacerdote para sempre,
segundo a ordem de Melquisedec".
1ª Carta aos Coríntios 11,23-26.
Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu Corpo, entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim».
Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim».
Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha.
Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim».
Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha.
Evangelho segundo S. Lucas 9,11b-17.
Mas as multidões, que tal souberam, seguiram-no. Jesus acolheu-as e pôs-se a falar-lhes do Reino de Deus, curando os que necessitavam.
Ora, o dia começava a declinar. Os Doze aproximaram-se e disseram-lhe: «Despede a multidão, para que, indo pelas aldeias e campos em redor, encontre alimento e onde pernoitar, pois aqui estamos num lugar deserto.»
Disse-lhes Ele: «Dai-lhes vós mesmos de comer.» Retorquiram: «Só temos cinco pães e dois peixes; a não ser que vamos nós mesmos comprar comida para todo este povo!»
Eram cerca de cinco mil homens. Jesus disse aos discípulos: «Mandai-os sentar por grupos de cinquenta.»
Assim procederam e mandaram-nos sentar a todos.
Tomando, então, os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu, abençoou-os, partiu-os e deu-os aos discípulos, para que os distribuíssem à multidão.
Todos comeram e ficaram saciados; e, do que lhes tinha sobrado, ainda recolheram doze cestos cheios.
Comentário do dia:Ora, o dia começava a declinar. Os Doze aproximaram-se e disseram-lhe: «Despede a multidão, para que, indo pelas aldeias e campos em redor, encontre alimento e onde pernoitar, pois aqui estamos num lugar deserto.»
Disse-lhes Ele: «Dai-lhes vós mesmos de comer.» Retorquiram: «Só temos cinco pães e dois peixes; a não ser que vamos nós mesmos comprar comida para todo este povo!»
Eram cerca de cinco mil homens. Jesus disse aos discípulos: «Mandai-os sentar por grupos de cinquenta.»
Assim procederam e mandaram-nos sentar a todos.
Tomando, então, os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu, abençoou-os, partiu-os e deu-os aos discípulos, para que os distribuíssem à multidão.
Todos comeram e ficaram saciados; e, do que lhes tinha sobrado, ainda recolheram doze cestos cheios.
São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Obras, Sobre a Festa do Corpo do Senhor, opusc. 57
O Filho único de Deus, querendo fazer-nos participar da sua divindade, tomou a nossa natureza para divinizar os homens, Ele que Se fez homem. Além disso, o que tomou de nós, também no-lo deu inteiramente, para nossa salvação. Com efeito, sobre o altar da cruz, ofereceu o seu corpo em sacrifício a Deus Pai para nos reconciliar com Ele; e derramou o seu sangue para ser ao mesmo tempo nosso resgate e nosso batismo: resgatados de uma lamentável escravatura, fomos purificados de todos os nossos pecados. E, para que guardássemos para sempre a memória de tão grande benefício, deixou aos fiéis o seu corpo e o seu sangue, sob as formas do pão e do vinho. [...]
Haverá coisa mais preciosa que este banquete, onde já não nos é proposto, como na antiga Lei, que comamos a carne de bois e carneiros, mas o Cristo que é verdadeiramente Deus? Haverá coisa mais admirável que este sacramento? [...] Nenhum sacramento produz efeitos mais salutares do que este: ele apaga os pecados, aumenta as virtudes e enche a alma superabundantemente de todos os dons espirituais. Ele é oferecido na Igreja pelos vivos e pelos mortos, a fim de aproveitar a todos, pois foi instituído para a salvação de todos.
É impossível exprimir as delícias deste sacramento [...]; nele se celebra a memória do amor inultrapassável que Cristo mostrou na sua Paixão. Ele queria que a imensidade deste amor se gravasse profundamente no coração dos fiéis e por isso [...] instituiu este sacramento como memorial perpétuo da sua Paixão, cumprimento das antigas profecias, o maior de todos os seus milagres. Àqueles a quem a sua ausência encheria de tristeza, deixou este conforto incomparável.
Haverá coisa mais preciosa que este banquete, onde já não nos é proposto, como na antiga Lei, que comamos a carne de bois e carneiros, mas o Cristo que é verdadeiramente Deus? Haverá coisa mais admirável que este sacramento? [...] Nenhum sacramento produz efeitos mais salutares do que este: ele apaga os pecados, aumenta as virtudes e enche a alma superabundantemente de todos os dons espirituais. Ele é oferecido na Igreja pelos vivos e pelos mortos, a fim de aproveitar a todos, pois foi instituído para a salvação de todos.
É impossível exprimir as delícias deste sacramento [...]; nele se celebra a memória do amor inultrapassável que Cristo mostrou na sua Paixão. Ele queria que a imensidade deste amor se gravasse profundamente no coração dos fiéis e por isso [...] instituiu este sacramento como memorial perpétuo da sua Paixão, cumprimento das antigas profecias, o maior de todos os seus milagres. Àqueles a quem a sua ausência encheria de tristeza, deixou este conforto incomparável.
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